Por unanimidade, STF decide tornar Eduardo Bolsonaro réu por coação

 

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A última ministra a votar foi Carmen Lúcia, que seguiu o entendimento dos outros ministros. O julgamento em plenário virtual segue até 25 de novembro. Até lá, os ministros podem mudar os votos Por unanimidade, a 1ª Turma do STF aceitou a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, por coação no curso por processo.

A última ministra a votar foi Carmen Lúcia, que seguiu o entendimento dos outros ministros. Todos seguiram o relator Alexandre de Moraes e, agora, vai ser aberta uma ação penal contra Eduardo Bolsonaro que se torna réu, mas o julgamento em plenário virtual segue até o dia 25 de novembro: até lá os ministros podem mudar os votos, apesar de ser improvável, mas o prazo é mantido até o final.

O deputado foi denunciado pela PGR por atuar nos Estados Unidos por sanções contra autoridades brasileiras. No voto, Moraes afirmou que Eduardo Bolsonaro "insistiu na estratégia de ameaçar gravemente os ministros do Supremo Tribunal Federal, inclusive alardeando a possível aplicação das sanções aos demais ministros da Primeira Turma".

Além de Moraes, outras autoridades como o advogado-geral da União, Jorge Messias, também foram alvo da Lei Magnitisky. Outros ministros da Corte também tiveram o visto para entrar nos Estados Unidos cancelados.

Para a PGR, Eduardo e o jornalista Paulo Figueiredo atuaram pelas sanções como uma forma de atrapalhar o andamento do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro que resultou em condenação de 27 anos e 3 meses por tentativa de golpe de Estado. A atuação ajudaria ainda o próprio blogueiro, alvo de denúncia também pela trama golpista.