PGR foi informado e deu aval para prisão preventiva de Bolsonaro

 

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Aprisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, teve o aval da Procuradoria Geral da República.

Houve um pedido feito por parte da Polícia Federal após indicar um risco de fuga do ex-presidente e a PGR também foi comunicada e se manifestou de maneira favorável a essa prisão preventiva. O trecho aqui, que está disponibilizado no despacho do ministro Moraes, afirma que a PGR, diante da urgência e da gravidade de novos fatos apresentados, não se opõe à providência indicada pela autoridade policial, que é, portanto, a prisão preventiva. O Procurador-Geral da República Paulo Gonet foi informado e deu aval a essa prisão preventiva de Jair Bolsonaro.

Ele foi levado à superintendência da Polícia Federal em Brasília. O ministro Moraes determinou que essa ordem de prisão fosse cumprida "com todo o respeito e dignidade ao ex-presidente da República, sem a utilização de algemas e sem qualquer exposição midiática", como de fato ocorreu.

A audiência de custódia será no dia 23 de novembro ao meio-dia na superintendência da Polícia Federal no DF. Bolsonaro terá disponibilização de atendimento médico em tempo integral.

Toda equipe médica que o acompanha está autorizada a entrar na superintendência da Polícia Federal para fazer o tratamento médico, assim como os advogados.

Moraes também convocou uma sessão extraordinária da primeira turma do STF, para segunda-feira, para referendar ou não essa prisão preventiva de Jair Bolsonaro.