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Segundo o ministro, empresas têm usado um estado norte-americano para abrir mais empresas e fundos, fazer empréstimos e, com isso, trazer dinheiro de volta ao país em forma de aplicação financeiro. Ao comentar a operação da Polícia Federal de combate à lavagem de dinheiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz que o crime extrapolou as fronteiras nacionais e que pediu a Lula que inclua o combate a este crime nas negociações com Donald Trump. Isso porque, segundo o ministro, essas empresas têm usado um estado norte-americano para abrir mais empresas e fundos, fazer empréstimos e, com isso, trazer dinheiro de volta ao país em forma de aplicação financeiro. Tudo, segundo o ministro, de forma ilícita. Haddad falou em triângulo internacional gravíssimo.

Haddad ainda voltou a cobrar que a Câmara aprove o projeto do devedor contumaz, que tem o objetivo de punir empresas que não pagam impostos e usam de atividades ilícitas para ganhar dinheiro. O texto já passou no Senado, mas está parado na Câmara. Haddad disse que é preciso pegar o nucleozinho de empresas que usam desses artifícios e que passou da hora de combater o andar de cima que, segundo ele, é quem irriga o crime com bilhões de reais. O ministro disse que fazia um apelo ao Congresso pela ‘enésima vez’ e que o texto é equilibrado e separa o joio do trigo.

Haddad aproveitou para citar outras propostas enviadas pelo governo no âmbito da segurança pública, como o PL antifacção, a PEC da segurança e uma lei que pune com mais rigor o crime de receptação.

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