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Eles fazem parte do núcleo três da trama golpista, formado por nove militares e um policial federal. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal começa a julgar os “kids pretos” acusados de planejar o assassinato de Lula, Alckmin e de Alexandre de Moraes.

Eles fazem parte do núcleo três da trama golpista, formado por nove militares e um policial federal.

Os tenentes-coronéis Rafael de Oliveira e Rodrigo Azevedo foram denunciados por integrarem um grupo militar clandestino chamado "Copa 2022".

Segundo a Procuradoria-Geral da República, os dois militares estavam a postos para matar o ministro do Supremo, mas acabaram abortando a operação, sem o aval do Comando do Exército.

Entre os militares que serão julgados a partir de hoje está o general Estevam Theophilo, que à época compunha o Alto Comando do Exército, e é acusado de dar aval aos planos golpistas numa reunião a sós com Jair Bolsonaro.

Segundo o tenente-coronel Mauro Cid, o general Theophilo disse que o Exército agiria se Bolsonaro assinasse a minuta do golpe.

Nesta semana, o julgamento deve ficar restrito à leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes e às sustentações orais da acusação e das defesas dos dez réus.

O procurador-geral Paulo Gonet terá duas horas para apresentar as razões para a condenação dos réus pelos crimes contra a democracia. Depois, cada defesa terá uma hora para demonstrar a inocência de seus clientes.

O julgamento será retomado na próxima semana, nos dias 18 e 19, para os votos dos ministros Alexandre de Moraes, Cristiano Zanin, Carmem Lúcia e Flávio Dino.

O ministro Luiz Fux não participará do julgamento porque pediu para ser transferido para a Segunda Turma do STF. O substituto dele pode ser anunciado ainda esta semana pelo presidente Lula, mas ainda passará por sabatina no Senado antes de assumir o cargo.

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