Hugo Motta nega que versão inicial do PL antifacção quisesse blindar políticos de investigações da PF
Na primeira versão do relatório de Derrite havia uma previsão de que a Polícia Federal tinha que avisar os governadores sobre investigações nos estados.
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, negou que a versão inicial do texto do relator Guilherme Derrite para o PL Antifacção quisesse blindar políticos e pessoas relacionadas à política de investigações capitaneadas pela Polícia Federal. Ele também falou em "narrativa" de retirar as atribuições da PF.
Na primeira versão do relatório de Derrite havia uma previsão de que a Polícia Federal tinha que avisar os governadores sobre investigações nos estados.
"Não houve interesse de ninguém da Câmara de fazer blindagem. O que nós estamos dizendo é que no processo legislativo, as críticas e a construção vêm para que o texto seja melhorado. E foi isso que aconteceu. O papel da Polícia Federal está mantido"
Essa manifestação de Hugo Motta foi em entrevista ao estúdio I da Globo News. Motta também disse que a operação da Polícia Federal hoje contra integrantes do Banco Master não influencia na aprovação do PL Antifacção na Câmara.
A expectativa é de uma votação hoje, mas ainda há pontos que precisam ser amarrados.
