De ‘Jesus Cristo’ a ‘1069’: confira os nomes mais inusitados proibidos nos EUA

 

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Uma lista incomum de nomes de bebês proibidos nos Estados Unidos chamou a atenção dos internautas e gerou surpresa devido às nuances inusitadas que apresenta. Entre os mais notáveis está “1069”, cuja proibição remonta a um caso específico que estabeleceu um precedente legal no país. A origem da restrição está na história de Michael Herbert Dengler, que, em 1976, tentou mudar seu nome para essa sequência numérica por motivos que descreveu como “pessoais e filosóficos”.

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Os tribunais americanos rejeitaram o pedido de Dengler, mesmo após ele propor uma versão escrita de sua escolha, “One Zero Six Nine”. A decisão não foi um incidente isolado, mas um marco significativo na jurisprudência americana sobre nomenclatura. Depois desse caso, leis em diversos estados começaram a restringir designações semelhantes. Dakota do Norte e Minnesota, por exemplo, foram pioneiros na proibição explícita de nomes compostos apenas por números, alegando que tais escolhas poderiam causar confusão nos sistemas jurídico e administrativo.

A proibição de “1069” ilustra as limitações na escolha de nomes para recém-nascidos nos Estados Unidos, onde a criatividade dos pais encontra regulamentações específicas. Embora muitos busquem nomes únicos, distantes de tradicionais como “Kate” ou “John”, a liberdade de escolha não é absoluta. As regras variam de estado para estado, mas a maioria proíbe números, símbolos, palavras obscenas ou títulos oficiais em nomes próprios.

Um caso recente que exemplifica essas restrições é o do empresário Elon Musk, que precisou alterar o nome do filho, “X Æ A-12”, apenas um mês após o nascimento. A lei da Califórnia, onde Musk reside, exige que os nomes usem apenas as 26 letras do alfabeto inglês, proibindo símbolos como “@” ou “#” e, naturalmente, números. No entanto, nem todos os estados são igualmente rígidos; locais como o Arizona permitem maior flexibilidade para nomes considerados incomuns.

A regra básica nos Estados Unidos é que os nomes devem ser escritos com caracteres padrão e suficientemente curtos para constarem em formulários legais e documentos oficiais. Isso significa que, embora “Hulk” seja permitido, outras escolhas mais complexas ou simbólicas não são aceitas. Entre os nomes proibidos que viralizaram nas redes sociais estão:

“Rei”

“Rainha”

“Jesus Cristo”

“Papai Noel”

“Majestade”

“Adolf Hitler”

“Messias”

“@”

“Nutella”

“1069”

Essas restrições buscam evitar problemas práticos e proteger o bem-estar das crianças. No Reino Unido, por exemplo, nomes como “Rei”, “Cianeto” ou “Marciano” também são proibidos para prevenir confusão com títulos oficiais ou situações de ridicularização. Nos Estados Unidos, não é permitido deixar uma criança sem nome, garantindo sua identificação legal. A história de “1069” mostra como a tentativa de expressão de um indivíduo pode influenciar leis que regulam uma decisão tão pessoal quanto batizar um filho.