CCJ da Câmara aprova parecer que pede cassação do mandato de Carla Zambelli
A Comissão de Constituição é Justiça (CCJ) da Câmara acabou de aprovar, por 32 a 2, parecer do deputado Cláudio Cajado pela cassação da deputada Carla Zambelli. A decisão ocorre após a rejeição do relatório do deputado Diego Garcia, que afirmava não haver provas de que a parlamentar atuou na invasão do sistema do CNJ. O relatório pela perda de mandato da parlamentar vai a plenário ainda nesta quarta-feira (10).
Com isso, o que se espera é que Zambelli possa ser cassada no mesmo dia em que o deputado Glauber Braga também deve perder o seu mandato.
Numa estratégia costurada pelo presidente Hugo Motta, membros do União Brasil que votariam de forma favorável a Zambelli foram trocados no colegiado para rejeitar o parecer de Garcia. Com isso, a presidência vai dar uma resposta à inclusão do caso de Glauber Braga na mesma sessão. O parlamentar do PSOL é acusado de quebra de decoro enquanto Carla foi condenada duas vezes pelo STF
Agora, a cassação depende do aval do plenário da Casa. São necessários pelo menos 257 votos pela perda de mandato.
Carla Zambelli foi condenada a dez anos de prisão, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por ter comandado uma invasão a sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A sentença se tornou definitiva em junho deste ano, sem possibilidade de recurso.
Ainda nesta quarta-feira, a Mesa Diretora notificou o deputado Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, à perda de mandato por excesso de faltas. Num processo administrativo, ele foi notificado pelas mais de 50 faltas. A determinação da Mesa beneficia o parlamentar, que não fica inelegível: ainda que perca o seu mandato, ele pode já concorrer nas próximas eleições.
Ainda nesta quarta-feira, a Mesa Diretora determinou que o deputado Eduardo Bolsonaro, que está nos Estados Unidos, tem mais de 50 faltas. Portanto, ele foi notificado num processo administrativo de perda de mandato por excesso de faltas. A determinação beneficia Eduardo Bolsonaro, que não fica inelegível: ainda que perca o seu mandato, ele pode já concorrer nas próximas eleições.
