Brasileiros são presos no Uruguai em apreensão de 4,4 toneladas de maconha em laboratório clandestino
Neste domingo (7), dois brasileiros foram presos pela polícia uruguaia em uma operação que apreendeu 4,4 toneladas de maconha e 46,5 quilos de haxixe. As drogas eram produzidas em um laboratório clandestino na cidade de Juan Soler, no Uruguai, e depois seriam vendidas no Brasil.
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A Operação Midas, como foi batizada, começou em 22 de maio e desde então vem investigando essa rede de tráfico. Os nomes dos detidos não foram revelados, mas um dos brasileiros é estudante de Bioquímica e seria responsável pela produção da droga. Além dos brasileiros, outros dois uruguaios foram presos.
Detalhe da maconha apreendida
Divulgação / Ministério do Interior do Uruguai
Os detalhes foram informados somente nesta terça (9), pelo Ministério do Interior do Uruguai, que considerou a operação, conduzida pela Direção-Geral de Repressão ao Tráfico Ilícito de Drogas (DGRTID, como "uma das maiores investigações do ano contra o narcotráfico no país." O ministro do Interior, Carlos Negro, disse que a ação representaria “um golpe direto no crime organizado”, considerando a quantidade apreendida.
— Isso comprova que estamos atingindo o crime organizado onde mais dói: o dinheiro, as grandes apreensões, o caminho desse dinheiro e sua utilização posterior — disse o ministro.
Além de uma chácara próxima a Juan Soler, onde ficava o laboratório, foram cumpridos mandados e busca e apreensão em três em imóveis na cidade de Canelones. Assim, a polícia apreendeu veículos, máquinas, torres de aço e materiais industriais usados no processamento, incluindo caixas térmicas com resíduos de gelo seco.
Laboratório clandestino de maconha no Uruguai
Divulgação / Ministério do Interior do Uruguai
Os quatro detidos já foram condenados. Um deles recebeu pena de três anos por associação criminosa com agravante de produção e importação de entorpecentes e outro teve sentença de dois anos pelos mesmos crimes. Os outros dois — com participação considerada secundária — receberam 24 e 18 meses de pena com medidas alternativas como prisão domiciliar parcial, apresentações regulares à polícia e trabalho comunitário.
