Baterista inglesa abre vaquinha para reduzir seios que prejudicam carreira: 'A dor depois de tocar é insuportável'
Rosie Rayworth, jovem baterista de 22 anos de Wisewood, Sheffield, na Inglaterra, abriu, neste mês de dezembro, uma campanha online para arrecadar fundos para custear uma cirurgia de redução de seios. Segundo ela, os seios, que pesam cerca de 4 kg, tem prejudicado sua carreira e qualidade de vida.
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Em entrevista ao The Sun, Rosie explicou que frequentemente se sente observada pelo público por causa de seus seios. “Quando você está se movimentando e tocando bateria, é impossível não notá-los. Quero que as pessoas me assistam pelo meu talento, não porque meus seios ficam balançando. É humilhante”, disse. Ela relatou ainda que já foi filmada por homens durante apresentações.
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O peso excessivo de seus seios causa dores severas nas costas, má postura e limita a prática de exercícios físicos. Rosie, que é autista e tem TDAH, afirmou que a sobrecarga física piora durante ensaios e shows. “Depois de tocar, a dor fica tão forte que nem consigo andar. Gostaria de poder recorrer a um quiroprático, mas isso nem sempre é viável”, contou.
Rosie também relatou que os seios cresceram rapidamente na adolescência, causando desconforto social e impacto na autoestima. “Passei do tamanho pequeno para extra grande em três meses, quando tinha 15 anos. De repente, não podia mais usar as roupas que queria e passei a receber cantadas indesejadas”, disse, lembrando que passou a vestir camisetas largas para tentar se esconder.
Buscando uma solução privada
Após anos de dores e limitações, Rosie procurou um médico da rede pública para avaliar a cirurgia, mas o encaminhamento pelo NHS (Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido) foi frustrante. “Explicaram que havia 99,9% de chance de ser recusada porque os critérios são muito rigorosos. Senti que não fui ouvida”, relatou.
Sem apoio do sistema público, a baterista lançou uma vaquinha online com o objetivo de arrecadar 6.000 libras para realizar a cirurgia em clínica privada. Ela espera reduzir os seios e assim aliviar dores, recuperar mobilidade e garantir a continuidade de sua carreira.
“Quero poder tocar bateria por muitos anos sem sentir dor. Quero me sentir confortável no meu próprio corpo, poder me exercitar e gostar do que vejo no espelho”, afirmou Rosie, reforçando que a cirurgia representa não apenas um alívio físico, mas também um resgate da autoestima.