Após rompimento com líder do PT, Motta rompe relação com Sóstenes Cavalcante, aliado de Bolsonaro

 

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Motivo de mensagem foi destaque do líder do PL ao projeto Antifacção O presidente da Câmara, Hugo Motta, rompeu relações com o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), por meio de uma mensagem de Whatsapp enviada às 2h da madrugada da última quinta-feira, após a votação do PL Antifacção. Ambos não se falam desde então. A informação foi revelada pela colunista Mônica Bergamo e confirmada pela CBN.

"Não conte mais comigo para nada", afirmou Motta a Sóstenes. Segundo interlocutores, o líder do PL respondeu que, em nome da amizade, preferia nada comentar. Com a nova ofensiva de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro para alavancar o PL da Anistia, o vice-líder do partido, Domingos Sávio, está participando de reunião com Motta.

O motivo do rompimento foi o destaque do PL para tentar aprovar a equiparação das facções criminosas a grupos terroristas. Motta ficou contrariado, pois o acordo era de deixar o ponto de fora do Marco contra o crime organizado, aprovado na última quarta-feira pela Câmara.

Motta também rompeu com o líder do PT, Lindbergh Farias, também por conta de divergências relacionadas ao PL Antifacção. Em entrevista à Folha, ele afirmou não ter mais "interesse em nenhum tipo de relação com o deputado Lindbergh Farias". No caso do parlamentar governistas, as críticas ao relator Guilherme Derrite foi a principal causa do atrito.