
Vivo bate R$ 1,3 bilhão em lucro e avança em fibra, 5G e serviços digitais

A Vivo encerrou o segundo trimestre de 2025 com resultados positivos e contínuo crescimento em seus principais negócios, como internet fibra, 5G, serviços digitais e financeiros. A empresa registrou lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, alta de 10% em relação ao mesmo período do ano passado. Vivo lança celular barato com bateria grande e "jeito de iPhone"; conheça 6 dicas para melhorar o sinal de internet Wi-Fi em casa A receita total cresceu 7,1%, superando a inflação, e chegou a R$ 14,6 bilhões. Já o EBITDA (lucro operacional antes de juros e impostos) subiu 8,8%, totalizando R$ 5,9 bilhões, com margem de 40,5%. Fibra e pós-pago impulsionam o crescimento O desempenho da Vivo foi puxado por dois motores principais: o crescimento da base de clientes de internet por fibra óptica e o avanço dos planos móveis pós-pagos. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- O segmento pós-pago gerou R$ 8,2 bilhões em receita, alta de 10,9%. A base de clientes cresceu 7% e chegou a 68,5 milhões de acessos, representando quase 70% do total de linhas móveis da operadora. Na fibra, a Vivo alcançou 30,1 milhões de domicílios passados e 7,4 milhões de clientes conectados (+12,6% em um ano). A receita chegou a R$ 1,9 bilhão, crescimento de 10,4%. O combo Vivo Total, que integra fibra e móvel com benefícios exclusivos, vem ganhando força: 2,9 milhões de assinantes e crescimento de 63,5% em 12 meses. O plano representou 86% das novas adesões de fibra nas lojas. Cobertura 5G se expande e já chega a 596 cidades A empresa também segue investindo forte em infraestrutura de conectividade. No trimestre, foram R$ 2,4 bilhões em investimentos, destinados principalmente à expansão da rede 5G e da cobertura de fibra. Ao fim de junho, a Vivo já levava 5G a 596 cidades brasileiras, cobrindo 64,3% da população, um avanço importante frente ao cenário competitivo das telecoms. Serviços digitais e inovação ganham mais espaço Mais do que conectividade, a Vivo vem se consolidando como uma plataforma de soluções digitais. Os novos negócios já representam 11,2% da receita total dos últimos 12 meses. Veja os principais destaques: Vivo Empresas gerou R$ 4,8 bilhões, alta de 31,3%, com serviços como nuvem, big data, cibersegurança, IoT, venda e aluguel de equipamentos A parceria com plataformas de vídeo e música rendeu R$ 793 milhões (+24,9%), com 3,7 milhões de assinantes
O app Vivo Pay soma R$ 469 milhões em receita, com empréstimos, seguros e antecipação de FGTS. Desde 2020, o serviço já concedeu mais de R$ 1 bilhão em crédito Em saúde, o Vale Saúde Sempre acumula 440 mil assinantes e R$ 79 milhões em receita, um salto de 113% no comparativo anual No total, a receita média por CPF (somando telecom e serviços digitais) chegou a R$ 63,70 no último ano, com alta de 5,2%
Digitalização e eficiência operacional A Vivo também colheu frutos da digitalização de seus canais. Quase 44% dos pagamentos recebidos no trimestre foram feitos via Pix, e o app Meu Vivo tem hoje 27,7 milhões de usuários ativos. Os custos operacionais cresceram apenas 5,9%, mesmo com o aumento das atividades comerciais. A empresa conseguiu ganhos de eficiência com automatização e autosserviço digital. Sustentabilidade, diversidade e futuro No campo ambiental e social, a Vivo reforçou seu compromisso com práticas ESG: Foi eleita Empresa do Ano no prêmio Melhores do ESG da Exame. O programa Vivo Recicle recolheu 29 toneladas de resíduos eletrônicos, envolvendo escolas públicas e instituições sociais. Em energia e clima, a empresa gerou R$ 2,8 bilhões com soluções sustentáveis e foi reconhecida na A-List do CDP por engajamento climático com fornecedores. No social, o Dia dos Voluntários mobilizou 10 mil pessoas em 51 instituições, beneficiando 45 mil cidadãos. O Programa de Estágio 2025 abriu 450 vagas, sendo metade reservada a pessoas negras e todas elegíveis a pessoas com deficiência Distribuição de lucros e perspectiva Em 2024, a Vivo distribuiu 105,3% do lucro líquido aos seus acionistas, ou seja, pagou até mais do que lucrou no ano, usando reservas financeiras para garantir a remuneração. “Os resultados mostram a força da nossa estratégia. Crescemos em receita, rentabilidade e geração de valor para clientes e acionistas”, afirma David Melcon, CFO da Vivo. Saiba mais: Qualcomm afirma que Wi-Fi 8 focará em confiabilidade de sinal, não em velocidade
Brasil avança no 5G: país agora é o 3º no mundo em velocidade de download] VÍDEO: A Vivo que você não conhece CHEGOU ao Brasil: FINALMENTE uma chinesa pra competir com a Samsung? Leia a matéria no Canaltech.