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A Venezuela classificou de "irracional" e "ameaça grotesca" o bloqueio a petroleiros sancionados que transportem petróleo de e para o país, anunciado pelo presidente americano Donald Trump nesta terça-feira (16).

A decisão de Trump soma-se ao deslocamento militar que ele ordenou desde agosto no Caribe e no Pacífico, sob o argumento de combater o narcotráfico. Caracas denuncia que as manobras militares buscam, na realidade, forçar uma “mudança de regime” para se apropriar do petróleo.

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"O presidente dos Estados Unidos pretende impor de maneira absolutamente irracional um suposto bloqueio militar naval à Venezuela com o objetivo de roubar as riquezas que pertencem à nossa Pátria", indicou o governo venezuelano, em comunicado.

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Caracas afirmou, ainda, que Trump viola o direito ao “livre comércio e à livre navegabilidade”, ao lançar “uma ameaça temerária e grave contra” Venezuela.

Forças militares deslocadas no Caribe apreenderam, em 10 de dezembro, um navio-tanque que estava sancionado pelo Departamento do Tesouro e que acabara de sair de Venezuela carregado de petróleo.

Estados Unidos ficaram com o navio e o petróleo, o que foi classificado pelo governo do presidente Nicolás Maduro como um “roubo descarado” e um ato de pirataria.

Washington anunciou sanções contra seis empresas do setor de transporte de petróleo bruto e seis navios-tanque.

Venezuela vê-se obrigada a utilizar esses "navios-fantasma", que transportam petróleo venezuelano a um preço inferior ao de mercado, para driblar as sanções financeiras.

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