VÍDEO: trio suspeito de integrar Comando Vermelho é preso na fronteira com a Argentina

 

Fonte:


Os três homens foram detidos por policiais argentinos quando atravessavam a fronteira do Brasil com o país vizinho por uma passagem clandestina. Três homens do estado do Rio de Janeiro suspeitos de integrarem o Comando Vermelho foram detidos por policiais argentinos quando atravessavam a fronteira do Brasil com o país vizinho por uma passagem clandestina. Os brasileiros foram presos na província argentina de Misiones e são acusados de entrar ilegalmente no país por uma passagem clandestina próxima à cidade de Alba Posse, fronteira com o município de Porto Mauá, no Rio Grande do Sul.

Segundo os agentes argentinos, os três são suspeitos de fugir do cerco ao Comando Vermelho, no Rio de Janeiro, após a megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha. Em nota, a polícia de Misiones, informa que os três homens permanecerão sob custódia à disposição das autoridades judiciais até que informações oficiais sejam recebidas do Brasil.

Os suspeitos foram identificados como Ednei Carlos dos Santos, 25 anos, Luís Eduardo Teixeira de Souza, 23, e Jackson Santos de Jesus, 35, todos naturais de Rio das Ostras, norte do Rio de Janeiro. Segundo o boletim de ocorrência, dois deles já possuíam antecedentes criminais por tráfico de drogas, enquanto o terceiro já havia sido processo por agressões.

No Rio, a Polícia Civil do Rio já identificou 109 mortos na megaoperação contra o Comando Vermelho. Ainda faltam 8 corpos serem identificados. Segundo a corporação, dos 109 suspeitos mortos identificados, 43 tinham mandados de prisão pendentes e 78 tinham histórico criminal grave, com envolvimento em crimes como homicídio, tráfico de drogas, roubos e participação em organização criminosa.

Initial plugin text

Entre os nomes de mortos confirmados está Michel Mendes Peçanha, que tem apenas 14 anos. Além disso, 54 eram de outros estados: 15 do Pará, 9 do Amazonas, 11 da Bahia, 4 do Ceará, 2 da Paraíba, 7 de Goiás, 1 do Mato Grosso, 4 do Espírito Santo e 1 de São Paulo.

Antes, a Polícia Civil havia divulgado uma lista com 99 mortos identificados. Ainda não há uma nova lista com os nomes desses 10 novos corpos. Dos 99, a reportagem da CBN havia confirmado que nenhum estava entre os 69 criminosos citados na denúncia do Ministério Público que embasou a ação

Segundo as investigações, a facção movimentava dez toneladas de drogas por mês nessas áreas. Tanto o Alemão quanto a Penha serviam como polos de abastecimento, distribuindo drogas e armas para outras comunidades controladas pelo grupo criminoso. A investigação mostra ainda que cerca de 50 fuzis eram negociados mensalmente a partir dessas regiões.

Em conversa com a CBN, o secretário de Segurança Pública, Victor Santos, disse que não há mais corpos a serem contabilizados. Assim, são 121 pessoas mortas na ação, sendo 117 suspeitos e quatro policiais.