Urso pardo ataca alunos e professores em escola no Canadá e deixa 11 feridos
Um urso pardo atacou alunos e professores durante uma caminhada escolar em Bella Coola, na Colúmbia Britânica, no Canadá, deixando ao menos 11 feridos, segundo informações divulgadas pela comunidade indígena Nuxalk Nation e pela Sky. O ataque ocorreu na tarde desta quinta-feira (20), quando estudantes do quarto e quinto ano caminhavam por uma trilha acompanhados por educadores da Escola Acwsalcta, administrada pelo grupo indígena.
Assista: Mais um ataque de urso no Japão: imagens mostram animal que avança e persegue motorista de carro
De acordo com a imprensa local, Verônica Schooner, mãe de um dos estudantes, afirmou que o grupo tentou se proteger utilizando spray de pimenta contra o urso. Um dos professores, segundo ela, foi o mais gravemente atingido e precisou ser resgatado de helicóptero. Ela relatou ainda que o filho esteve a poucos centímetros da criatura e conseguiu sentir a textura do pelo antes de o animal se voltar contra outra pessoa. “Ele não para de chorar pelos amigos – imediatamente começou a rezar por eles”, disse.
Policiais armados e agentes de conservação ambiental foram acionados e ainda buscam pelo urso, descrito como “agressivo” pelas autoridades locais. Os moradores foram orientados a permanecer em casa enquanto as equipes seguem na tentativa de localizar o animal nas áreas de mata da região.
A direção da escola informou que as aulas foram suspensas nesta sexta-feira (21) e que as crianças seriam levadas para casa por ônibus. Em comunicado, a instituição afirmou estar oferecendo apoio psicológico aos alunos e profissionais impactados pelo episódio. “É difícil saber o que dizer neste momento tão difícil. Somos imensamente gratos à nossa equipe e aos nossos alunos”, declarou.
O ataque reacende a preocupação com incidentes envolvendo vida selvagem no Canadá. Em agosto, dois ursos polares mataram o técnico de radar Christopher Best, de 34 anos, enquanto ele fotografava animais em Nunavut, de acordo com a CTV News. Best costumava compartilhar imagens da fauna nas redes sociais e havia minimizado preocupações da família sobre a proximidade com os animais antes do ataque fatal.
