Serviço secreto da Rússia diz ter frustrado plano ucraniano para assassinar 'um dos mais alto funcionários' do Kremlin

 

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Os serviços secretos russos (FSB) afirmaram nesta sexta-feira ter impedido uma tentativa da Ucrânia de assassinar “um dos mais altos funcionários do Estado russo” durante uma visita ao túmulo dos pais em um cemitério próximo a Moscou.

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De acordo com o comunicado divulgado pelo FSB, a operação teria sido organizada pelos serviços especiais ucranianos e visava atingir o funcionário enquanto ele participava da homenagem familiar. O nome do suposto alvo não foi revelado.

O FSB também afirmou que “planos semelhantes” de ataques em território russo estariam em andamento. A CNN informou que não conseguiu verificar de forma independente as alegações. Em resposta, o Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) negou qualquer envolvimento e acusou Moscou de criar “notícias e declarações falsas”.

“A nossa posição é não comentar esses disparates”, declarou o órgão ucraniano em nota enviada à emissora americana.

Segundo a rede CNN, o anúncio russo ocorre no mesmo dia em que Kiev enfrentou novos ataques aéreos lançados por Moscou, que deixaram quatro mortos e 27 feridos, incluindo duas crianças e uma mulher grávida, segundo a administração militar local.

Em paralelo, drones ucranianos atingiram a cidade portuária russa de Novorossiysk, ferindo ao menos quatro pessoas e danificando um depósito de petróleo, de acordo com autoridades regionais.

Os assassinatos seletivos tornaram-se um marco da guerra entre Rússia e Ucrânia. Desde 2022, segundo o grupo de monitoramento ACLED, o número de tentativas de assassinato dentro da Rússia aumentou significativamente — em 2025, já supera o total anual dos três anos anteriores.

Entre os episódios recentes, a Ucrânia reivindicou a morte de Veniamin Mazzherin, vice-comandante de uma unidade da polícia militar russa, morto em um carro-bomba na Sibéria, e de Mikhail Filiponenko, deputado pró-Kremlin em Lugansk, morto em 2023.

Moscou, por sua vez, acusa Kiev de terrorismo, enquanto a Ucrânia sustenta que as ações têm como alvo figuras diretamente envolvidas na invasão e em crimes de guerra.