
Robô é destruído por motosserra e consegue adaptar movimentos à perda de membros

Empresas de tecnologia estão inovando cada vez mais nos testes de robôs, e as avaliações agora incluem situações extremas, como dispositivos tendo membros cortados por motosserras. É o que mostram conteúdos de um tipo de "cachorro robô" divulgados pela startup Skild AI. Empresa chinesa cria humanoides muito realistas — vídeos parecem feitos por IA Unitree G1 | Assista a este robô humanoide demonstrar o "modo antigravidade" China promove campeonato de futebol entre robôs humanoides; veja o vídeo Vídeos publicados pela empresa mostram robôs passando por cenários críticos, como a amputação de membros da panturrilha até a coxa, simulando a redução de mobilidade. E o que surpreende é a rapidez com que o dispositivo se adapta a essas mudanças. Ele leva cerca de oito segundos para assimilar a alteração e, depois, volta a se mover com eficiência. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Cérebro de IA A adaptação a esse contexto de adversidade é um exemplo do funcionamento do Skild Brain, um “cérebro de IA” criado pela empresa para controlar não só o robô, mas múltiplos dispositivos. A companhia ressalta que o sistema de inteligência artificial não é treinado com um robô específico, mas sim desenvolvido de forma independente e posteriormente incorporado aos dispositivos para revelar seu funcionamento. “Criamos um universo com 100 mil robôs diferentes e treinamos nossa IA para controlá-los. Após muito tempo de simulações, o que surgiu foi um cérebro onipresente e notavelmente resiliente. Muitas vezes nos surpreendemos com sua capacidade de se adaptar a cenários muito diferentes dos que ele viu no treinamento”, desta a Skild AI. O cérebro de IA não sabe em qual modelo de robô está sendo inserido quando é ligado. Em um dos vídeos compartilhados, um cão-robô com os membros dianteiros desativados é inicialmente tratado como um humanoide comum pelo sistema que se adapta a apenas duas patas. Após duas quedas, no entanto, ele demonstra que aprendeu com os erros anteriores, conseguindo otimizar seu comportamento e permanecer em pé. “Esse fenômeno, chamado de aprendizagem em contexto, também é observado em grandes modelos de linguagem e é uma das razões por trás de sua utilidade geral”, destacou a empresa. Outras simulações de situações inesperadas Outros conteúdos compartilhados pela startup mostram robôs enfrentando situações imprevistas, como membros “quebrados” (amarrados), rodas travadas e inserção de pernas de pau. Em todas essas situações, os dispositivos conseguiram se adaptar após alguns segundos. “Acreditamos que esses resultados mostram os primeiros sinais de inteligência no mundo físico, caminhando em direção a robôs que um dia auxiliarão humanos de forma confiável em fábricas, hospitais, lares e muito mais”, ressaltou a Skild AI. Leia mais: Robô humanoide tem falha grave de design se quer mesmo ser comparado aos humanos A história por trás do viral do robô humanoide que "atacou pessoas" na China Robô humanoide bizarro choca ao mostrar movimentos realistas em vídeo VÍDEO | ROBÔ CABELEIREIRO Leia a matéria no Canaltech.