Policias mortos em megaoperação no Alemão e na Penha são homenageados antes de Fluminense x Ceará
Os quatro policiais mortos durante a megaoperação que ocorreu nos complexos do Alemão e da Penha foram homenageados no Maracanã, antes do duelo entre Fluminense e Ceará, nesta quarta-feira, em jogo atrasado pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Torcedores bateram palmas quando os agentes tiveram suas imagens reproduzidas no telão do estádio. Os policiais mortos na operação são: Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, 51 anos, conhecido como Máskara, comissário da 53ª DP (Mesquita); Rodrigo Velloso Cabral, 34 anos, da 39ª DP (Pavuna); Cleiton Serafim Gonçalves, 42 anos - Sargento do Bope e Heber Carvalho da Fonseca, 39 anos, 3º sargento do Bope.
Cleiton Serafim Gonçalves. PM de 42 anos; Heber Carvalho da Fonseca. PM de 39 anos; Marcos Vinicius Carvalho. Policial civil; Rodrigo Cabral. Há dois meses na Polícia Civil
Reprodução
Pedido para homenagem partiu da própria Polícia e não tem ligação direta com o time para o qual os agentes torciam, já que, ao menos um deles, Rodrigo Cabral, era torcedor do Botafogo. Em quase todas as fotos publicadas em redes sociais, aparecia sorridente, cercado pela família: viagens com a esposa e a filha, brincadeiras com elas e idas ao estádio Nilton Santos para acompanhar o time do coração.
Megaoperação
Ao longo da madrugada e da manhã desta quarta-feira, 60 corpos foram levados até a Praça São Lucas, no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio. Os cadáveres foram retirados da mata da Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde ocorreram os confrontos mais violentos entre policiais e traficantes na megaoperação de terça-feira.
Com isso, sobe para 119 o número de mortos na ação mais letal da polícia no estado. O governador Cláudio Castro, no entanto, disse que, neste momento, não pode precisar onúmero exato de mortos, uma vez que eles são contabilizados pelo estado no momento em que entram no Instituto Médico-Legal (IML) ou em algum hospital.
