Polícia do Rio lidera maior operação da história contra roubo e venda de celular
Em continuidade à Operação Rastreio, a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu mais de 700 suspeitos e devolveu 2,8 mil celulares aos donos nesta semana para derrubar uma rede criminosa especializada no desbloqueio de aparelhos para comercialização. Polícia derruba mais de 6 mil links extremistas escondidos em games Megaoperação policial desliga mil servidores de hackers em todo o mundo Segundo a Polícia, a operação é um marco na história do país no combate ao furto e receptação de celulares. As autoridades ainda conseguiram recuperar dez mil aparelhos em meio a 132 mandados de busca e apreensão em 11 estados, sendo eles Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Alagoas, Pernambuco, Maranhão, Piauí, Pará e Rondônia. Além de contar com o apoio de Polícias Civis locais, a ação também ocorre com auxílio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) a partir da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi). -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Operação histórica contra roubo de celulares Datada de maio deste ano, a Operação Rastreio começou com a prisão de Alan Gonçalves, apontado nas investigações como uma referência no desbloqueio de celulares. Operação Rastreio prende mais de 700 suspeitos em combate histórico ao roubo e receptação de celulares (Imagem: Reprodução/TV Alagoas). Foi descoberto que o criminoso fazia a ação de maneira remota e até ministrava cursos online, onde ensinava a remover o IMEI do Cadastro Nacional de Celulares com Restrição, um código único que serve como identificação do dispositivo para rastreá-lo e bloqueá-lo em possível caso de furto ou perda. A prisão de Gonçalves foi o ponto de partida para a Polícia Civil dar continuidade às buscas em todo o país, desvendando uma rede criminosa investigada por tentativas de acessar dados bancários das vítimas para transações financeiras. Tudo a partir do desbloqueio dos aparelhos furtados. A polícia ainda identificou que há suspeitos de reintroduzirem os celulares roubados no mercado de forma clandestina, comercializando-os desbloqueados em lojas e quiosques para manter a aparência de legitimidade. Leia também: PF quer extradição de suspeitos de ciberataque que desviou R$ 813 milhões no Pix Vida dupla: especialistas em cibersegurança são presos por aplicar golpes Fraude massiva clonou cartões de 4,3 milhões de pessoas em 193 países Leia a matéria no Canaltech.
