Mulher é presa em Portugal após confessar nas redes sociais que esfaqueou o pai

 

Fonte:


O químico forense e professor universitário José Manuel Anes, de 81 anos, fundador e ex-presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo de Portugal, foi esfaqueado na própria casa, em Lisboa, na segunda-feira. A principal suspeita da tentativa de homicídio é a filha, Ana Anes, de 40 anos, que foi detida pela Polícia após ser vista a abandonando o local.

Veja também: Sarkozy começa a cumprir pena por conspiração criminosa e se torna primeiro ex-presidente francês preso desde a 2ª Guerra

Saiba mais: Influenciador cristão é esfaqueado e morre durante transmissão ao vivo em rede social na França; homem é preso

Segundo a polícia, a vítima foi encontrada “prostrada no solo ensanguentado”, com “ferimentos e lacerações no abdómen, mãos e pernas”. O alerta para a agressão foi dado por volta das 13h54, quando uma testemunha, que conhecia o histórico de conflitos entre pai e filha, viu Ana deixar a casa e suspeitar que algo tivesse acontecido.

José Manuel Anes foi socorrido em estado grave e levado para o hospital, onde permanece fora de perigo.

Após o crime, Ana Anes — que também usa o nome Ana Rawson — fez publicações nas redes sociais nas quais afirmou ter atacado o pai e o acusou de colaborar com a Mossad, a agência de inteligência de Israel. Em uma das mensagens, ela escreveu que deixou o pai “sem olhos”.

De acordo com a polícia, Ana foi colocada sob custódia logo após ser localizada e transferida ao sistema Prisional de Tires. Ela se encontrava emocionalmente abalada, em prantos, mas sem apresentar comportamentos agressivos ou autolesivos.

A polícia também informou que “a principal suspeita da prática do crime de homicídio tentado” foi detida e que “a vítima foi agredida com recurso a arma branca”. O caso está investigado pela Unidade Nacional de Combate ao Terrorismo (UNCT), que apura as circunstâncias e motivações do ataque.