Ministério da Saúde de Gaza afirma que Israel devolveu restos mortais de 15 palestinos

 

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O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governado pelo Hamas, confirmou neste sábado que recebeu na sexta-feira os corpos de 15 palestinos, em cumprimento ao acordo de cessar-fogo mediado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Até agora, o grupo terrorista libertou todos os 20 reféns sobreviventes que ainda estavam detidos em Gaza, em troca de quase 2 mil prisioneiros palestinos e detidos durante a guerra, mantidos por Israel. O armistício para o enclave também previa a devolução dos restos mortais de 28 reféns pelos restos mortais de 360 ​​militantes palestinos.

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Entenda: Exército israelense afirma que Cruz Vermelha recebeu corpo de um dos últimos quatro reféns de Gaza

Desde então, o movimento islâmico entregou a Israel a maioria dos restos mortais, restando quatro reféns falecidos em Gaza: três israelenses e um tailandês.

"O Ministério da Saúde anuncia o recebimento de 15 corpos de mártires que foram libertados ontem, sexta-feira, pela ocupação israelense através da Cruz Vermelha", indicou o ministério. "Isso eleva o número total de corpos recebidos para 330", continuou, acrescentando que até agora 97 foram identificados.

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Os corpos foram entregues em troca dos restos mortais do refém israelense Meny Godard, de 73 anos, que o Hamas devolveu através da Cruz Vermelha na quinta-feira.

O grupo terrorista palestino e a Jihad Islâmica, sua aliada que também fez reféns durante o ataque de 7 de outubro de 2023, já haviam informado anteriormente que iriam entregar o corpo de mais um refém, embora os israelenses tenham dito que nenhuma notificação oficial de uma transferência planejada teria sido feita, segundo a agência de notícias Reuters.

“De acordo com informações fornecidas pela Cruz Vermelha, o caixão de um refém foi transferido para sua custódia e está a caminho das tropas na Faixa de Gaza”, afirmou o Exército israelense em comunicado.

Logo depois, a informação foi confirmada pelo gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu. O caixão foi entregue pela Cruz Vermelha ao exército israelense e ao serviço de segurança interna Shin Bet em Gaza e será transferido para Israel para identificação.