Milei apresenta caças F-16 que comprou da Dinamarca como 'anjos da guarda' da Argentina; veja fotos

 

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O presidente da Argentina, Javier Milei, apresentou neste sábado seis caças F-16 comprados da Dinamarca em uma cerimônia solene na qual os definiu como "anjos da guarda" que fortalecerão as Forças Armadas do país sul-americano. As aeronaves fazem parte dos 24 caças F-16 adquiridos por cerca de US$ 300 milhões no ano passado (R$ 1,8 bilhão na cotação da época), que o governo do mandatário considerou como a "aquisição militar mais importante dos últimos 50 anos da História argentina".

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— Após uma espera ansiosa, finalmente tenho atrás de mim os primeiros seis caças F-16. Com esse importante investimento em armamento militar, vamos fortalecer substancialmente nossa Força Aérea — disse Milei na cidade de Rio Cuarto, a cerca de 600 quilômetros de Buenos Aires. — Centenas de milhares de argentinos puderam levantar o olhar e ver pela primeira vez seus anjos da guarda cruzando o céu. (...) Eles são os novos guardiões do espaço aéreo argentino.

Ao encerrar o evento, o presidente subiu em um dos F-16 que, antes de chegar à cidade, sobrevoaram em baixa altitude locais emblemáticos da capital argentina, como a Casa Rosada e o Obelisco.


A compra das 24 aeronaves foi formalizada em abril de 2024, durante uma visita do ministro da Defesa argentino, Luis Petri, a uma base dinamarquesa. Os F-16 substituirão as aeronaves Mirage, protagonistas do sistema de defesa da Argentina, cujos últimos exemplares foram retirados em 2017 após quatro décadas no ar. A Dinamarca vendeu os aviões no âmbito de uma modernização da sua frota aérea, que incorporou caças F-35.

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No evento em Rio Cuarto, Milei defendeu a escolha do general Carlos Alberto Presti, primeiro militar a liderar a Defesa desde o fim da ditadura militar (1976-1983), em vez de Petri, que passará a ocupar uma cadeira de deputado no Congresso. O presidente ultraliberal culpou os governos anteriores de esquerda por deixarem o país indefeso ao atacarem as Forças Armadas após a "tragédia nacional" que foi a última ditadura, e garantiu que seu governo está decidido a "retificar décadas de maus-tratos".