Mais um suspeito é preso em ataque à sinagoga na Inglaterra; total de detidos chega a sete
A Polícia do Reino Unido prendeu nesta quinta-feira (27) um homem de 31 anos, suspeito de envolvimento no ataque à Sinagoga da Congregação Hebraica de Heaton Park, ocorrido em 2 de outubro. Ele foi detido ao chegar em um voo no Aeroporto de Manchester, sob suspeita de cometer, preparar e instigar atos terroristas.
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Com a prisão, sobe para sete o número total de pessoas detidas em conexão com o ataque orquestrado por Jihad Al-Shamie, nascido na Síria. De acordo com o The Sun, inicialmente, três pessoas haviam sido presas: dois homens na faixa dos 30 anos e uma mulher na faixa dos 60. Posteriormente, outras seis foram detidas para averiguar se tinham conhecimento dos planos de Al-Shamie.
O ataque e suas consequências
O ataque ocorreu durante o Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judaico. Al-Shamie atropelou fiéis antes de iniciar um ataque com faca. Melvin Cravitz, de 66 anos, e Adrian Daulby, de 53, morreram. O terrorista foi abatido a tiros pela polícia armada sete minutos após o início do ataque, após avançar agressivamente portando uma faca e vestindo o que parecia ser um colete suicida.
O fiel Adrian Daulby morreu atingido por uma bala disparada por policiais enquanto tentava proteger os fiéis, segurando as portas do prédio fechadas. Melvin Cravitz sofreu múltiplos ferimentos por arma branca. Três outras pessoas ficaram feridas durante o ataque. O rabino Daniel Walker ajudou a impedir a entrada do assassino na sinagoga.
Al-Shamie estava em liberdade sob fiança e, apesar de alegar ter agido em nome do Estado Islâmico, as investigações do MI5 e da polícia não encontraram ligações diretas com o grupo ou qualquer outra organização terrorista. As autoridades classificam o ato como obra de um “lobo solitário” inspirado pelo terrorismo islâmico.
O chefe adjunto de polícia, Rob Potts, afirmou que a investigação continua e reforçou o apelo para que qualquer pessoa com informações relevantes entre em contato com a polícia. Um homem de 30 anos, detido anteriormente sob suspeita de não divulgar informações de acordo com a Lei de Terrorismo de 2000, permanece em liberdade sob fiança.
