Maduro denuncia 'golpes de estado orquestrados pela CIA', mas diz não querer guerra
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez um discurso nesta quarta-feira em defesa da paz na América Latina e no Caribe e defendeu a soberania venezuelana horas após a declaração do presidente dos EUA, Donald Trump, afirmar que autorizou a Agência Central de Inteligência (CIA) a conduzir operações secretas na Venezuela. Maduro condenou o que chamou de "golpes de Estado orquestrados pela CIA" em discurso a uma comissão criada depois que Washington enviou navios de guerra ao Caribe para o que disse ser uma operação antidrogas
— Não à guerra nas CaraÃbas... Não à mudança de regime... Não aos golpes de Estado orquestrados pela CIA — disse o lÃder esquerdista.
Trump disse nesta quarta-feira que considera expandir as operações militares no Caribe para incluir ataques terrestres na Venezuela, o que representaria uma escalada significativa da campanha americana que até agora tem como alvo embarcações no mar na região.
Initial plugin text
Em entrevista coletiva na Casa Branca, o republicano também confirmou ter autorizado a CIA a conduzir ações secretas na Venezuela, intensificando uma campanha contra Maduro. Desde agosto, o governo americano envia navios de guerra ao Caribe para operações de combate ao tráfico de drogas, segundo Washington, enquanto acusa Maduro de liderar redes de narcotráfico. Pelo menos cinco pequenas embarcações foram bombardeadas desde então, deixando 27 mortos, o que Caracas chama de "execuções extrajudiciais".
*Matéria em atualização
