Julgamento de Israel é mais severo do que o de outros países, diz autor judeu de livro sobre antissemitismo
A primeira lembrança explícita de antissionismo vivida pelo advogado Gustavo Binenbojm ocorreu dentro de casa. Em 1982, quando tinha 10 anos, ele assistia com a família ao fatídico Brasil e Itália da Copa do Mundo quando ouviu um parente se insurgir contra o juiz israelense que não marcara o pênalti cristalino de Gentili em Zico: “Judeu ladrão!”. O avô Gersz levantou-se discretamente e se retirou por alguns minutos. Ele chegara ao Brasil nos anos 1930 fugindo do nazismo, mas decidiu criar os filhos fora do judaísmo para evitar o antissionismo reinante à época. E foi ao ver o preconceito dentro de sua casa que o avô decidiu revelar ao neto as origens religiosas da família. Quatro décadas depois, ao ver o ressurgimento de uma onda antissionista após a guerra de Israel contra o Hamas, Binenbojm decidiu pesquisar o fenômeno e publicar “Antissemitismo estrutural” (História Real). Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
