Hitler virgem? Arquivos secretos da CIA revelam vida sexual e genética do ditador

 

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Hitler virgem? Documentos ultrassecretos da CIA e análises genéticas recentes sugerem que o ditador nazista pode nunca ter tido uma vida sexual plena, trazendo à tona um lado íntimo e pouco conhecido de um dos maiores genocidas da história.

Entenda: DNA revela que Hitler tinha síndrome rara que afetava órgãos sexuais e comportamento

Segundo reportagem do jornal The Sun, arquivos do Escritório de Serviços Estratégicos (OSS) — precursor da CIA — descrevem Hitler como portador de um “complexo de Messias” e afirmam que ele provavelmente permaneceu virgem. Um dos relatórios apontava: “parece haver obstáculos psíquicos, senão também físicos, que tornam a satisfação sexual real e plena impossível”.

Entre DNA e especulação: a ciência encontra o ditador

O relatório do OSS, elaborado em 1942, traçava um “esboço biológico” detalhado do Führer, mapeando personalidade, hábitos e comportamento sexual. Os analistas o descreveram como sexualmente frustrado e sadomasoquista, conhecido por carregar um chicote na década de 1930 — interpretado como símbolo de impotência.

O documentário do Channel 4, O DNA de Hitler: O Projeto de um Ditador, revelou que ele sofria de Síndrome de Kallmann, uma condição genética que atrasa a puberdade e prejudica o desenvolvimento sexual, incluindo baixa testosterona, testículos não descidos e micropênis. A pesquisa também descartou rumores de possível ascendência judaica, a partir de sangue preservado do sofá em que Hitler morreu, analisado pela professora Turi King, da Universidade de Bath.

O estudo genético apontou ainda predisposição a TDAH, autismo, transtorno bipolar e esquizofrenia, condições que podem ter influenciado seu comportamento paranoico e antissocial. A geneticista Ditte Demontis, da Universidade de Aarhus, qualificou o perfil como “uma mistura rara e perigosa”, enquanto o psiquiatra Michael Fitzgerald descreveu o caso como “psicopatia autista criminosa”.

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Os documentos do OSS relatam encontros em que Hitler reagia de forma intensa a mulheres, usando o chicote diante de figuras consideradas provocantes. Para os analistas, esses episódios refletiam bloqueios psíquicos e físicos, conectados à necessidade de controle que marcava sua vida pessoal e política.

Apesar das especulações, Hitler manteve relacionamentos, principalmente com Eva Braun, com quem se casou poucos dias antes de ambos morrerem no bunker em 1945. Rumores sobre supostos casos com sua sobrinha Geli Raubal e tendências homossexuais também constam em documentos, mas permanecem sem confirmação.

O cruzamento entre documentos da CIA e evidências genéticas oferece agora uma perspectiva inédita sobre o lado íntimo e complexo de Hitler, mostrando como biologia, psicologia e política se entrelaçavam na mente de um dos líderes mais infames do século XX.