Geração perdida da Ucrânia vive aprisionada em um 'eterno lockdown'
Com o bigode começando a aparecer e um boné de beisebol na cabeça, Bohdan Levchykov seria um adolescente comum em qualquer lugar do mundo se ele não personificasse a tragédia que se abateu sobre uma geração de jovens ucranianos após quase quatro anos de guerra. Seu pai, Stanislav, um militar de carreira, foi morto defendendo Kharkiv, a segunda cidade do país, algumas semanas depois da invasão russa, há três anos. Esgotada após tudo o que ela e a família viveram, sua mãe, Iryna, de 50 anos, foi diagnosticada recentemente com câncer de útero em estágio três. Bohdan não conhece mais ninguém de sua idade em Balakliia, sua castigada cidade natal, ocupada pelas tropas da Rússia de março a setembro de 2022, e depois retomada pelas forças da Ucrânia. Mas por sua localização, a apenas 70 km da frente de batalha, ainda é bombardeada regularmente. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
