Força-tarefa suspeita que líder do PCC que deixou presídio há um mês pode ter ligação com morte de delegado

 

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Um coronel da cúpula da Polícia Militar afirmou ao GLOBO que a ação que levou ao assassinato do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes foi “coordenada, planejada e com características táticas”. Segundo ele, a força-tarefa criada para investigar o crime trabalha com algumas linhas de investigação, ainda incipientes.

Uma delas é a possibilidade de a ação ter sido executada por uma liderança do Primeiro Comando da Capital (PCC) que deixou um presídio federal há cerca de um mês, e que opera na Baixada Santista com modus operandi semelhante ao adotado no assassinato.

A célula do PCC responsável por planos de execução de agentes de segurança é chamada de restrita tática, e tem em torno de 25 integrantes. São treinados para atuar com explosivos e atirar com fuzis.

De acordo com as investigações, pelo menos seis criminosos participaram da ação, entre os que estavam dentro do carro, os que atiraram e os que faziam a vigilância.