Falha geológica deixa cidade isolada e causa danos na Colômbia; vídeo

 

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Um deslizamento de grandes proporções deixou o município de Vélez, em Santander, na Colômbia, praticamente isolado, após o colapso de vários trechos da Transversal del Carare, uma das principais vias que ligam a região a Boyacá e ao Caribe colombiano. O desastre ocorreu no início de novembro, destruindo infraestrutura, plantações e casas no entorno.

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Informações do El Tiempo indicam que o fenômeno, classificado como “movimento de massa” pelo Instituto Nacional de Estradas (Invías), comprometeu cerca de três quilômetros da rodovia entre os quilômetros 27 e 29. Mais de 25 aldeias permanecem isoladas, e mais de 100 famílias foram afetadas diretamente.

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Vídeos compartilhados em redes sociais mostram trechos da estrada literalmente engolidos pela terra, evidenciando a gravidade da situação e o impacto sobre os moradores rurais. Além dos prejuízos materiais, aproximadamente 14 mil usuários seguem sem fornecimento de energia elétrica, enquanto as fortes chuvas e a instabilidade do terreno mantêm o risco de novos deslizamentos.

O diretor de Gestão de Riscos do Santander, Eduard Sánchez, destacou que o desastre também atingiu o município de Sucre, onde mais de 300 hectares foram comprometidos na estrada que leva a Landázuri. Segundo Sánchez, três frentes de ação foram priorizadas: assistência humanitária às famílias afetadas, busca por rotas alternativas e monitoramento constante da região.

A recuperação total da Transversal del Carare exigirá intervenções estruturais de longo prazo, alertou o Invías. Estudos geológicos e projetos de engenharia serão necessários para reconstruir o pavimento e garantir a segurança, motivo pelo qual equipes técnicas já trabalham em soluções temporárias para restabelecer o tráfego.

Sánchez informou ainda que 89 famílias foram oficialmente contabilizadas como atingidas em Vélez e que a Unidade Nacional de Gestão de Riscos de Desastres enviou representantes para avaliação e apoio técnico. “A região permanece em alerta vermelho, mas a diminuição das chuvas nos últimos dias permitiu avançar na inspeção dos pontos críticos”, acrescentou o diretor.