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EUA vão tentar implementar 2ª fase de plano de paz para Gaza com desarmamento do Hamas

A segunda etapa do acordo inclui questões desafiadoras como o desarmamento do grupo terrorista Hamas; a formação de um governo em Gaza; e discussões para a criação do Estado Palestino. Os Estados Unidos vão tentar implementar agora a segunda fase do plano de paz proposto pelo presidente Donald Trump para a Faixa de Gaza. A primeira parte terminou ontem (13) com a troca de 20 reféns israelenses por quase dois mil prisioneiros palestinos – além da assinatura do cessar-fogo no Egito.
A segunda etapa do acordo inclui questões desafiadoras como o desarmamento do grupo terrorista Hamas; a formação de um governo em Gaza; e discussões para a criação do Estado Palestino.
Ontem, depois de passar por Israel para acompanhar a libertação dos reféns, o presidente americano assinou com outros líderes mundiais o cessar-fogo numa cerimônia em SHARM EL-SHEIKH, no Egito.
Também assinaram o tratado o egípcio Abdul Fatah Al-Sisi; o emir do Catar, xeique Hamad Al Thani, e o turco Tayyip Erdogan, que intermediaram o acordo.
O plano foi assinado sem a presença do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e de representantes do Hamas.
Mais de 30 líderes e chefes de organizações participaram da Cúpula Internacional da Paz no Egito, incluindo o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que controla a Cisjordânia.
O presidente americano declarou que a paz no Oriente Médio será duradoura. Para o analista de Relações Internacionais e Geopolítica Pedro Costa Jr., apesar da euforia com a libertação dos reféns; a soltura dos palestinos e o fim dos bombardeios, o otimismo com o futuro de Gaza deve ser relativo.
O especialista avalia que ainda não dá para falar em situação de paz na região por causa de questões cruciais, como o futuro governo; a presença das tropas israelenses no território e o desarmamento do Hamas.
O Banco Mundial calcula que a reconstrução da Faixa de Gaza vai custar cerca de 80 bilhões de dólares. E as Nações Unidas estimam que 78% das construções foram destruídas ou danificadas em dois anos de guerra e que a reconstrução pode demorar 70 anos.
Em Roma, o presidente Lula também celebrou a libertação dos reféns, mas voltou a criticar o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, a quem acusa de genocídio na tentativa de eliminar o Hamas.