Destróier americano intercepta navio-tanque russo que ia para a Venezuela

 

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Um petroleiro russo fez uma manobra de retorno a caminho da Venezuela depois que um navio de guerra dos Estados Unidos cruzou sua rota perto da costa do país, de acordo com o rastreamento de petroleiros da Bloomberg. A movimentação militar, que aconteceu no último dia 13, levanta questões sobre se Washington poderia intervir para restringir a ajuda energética de Moscou a Caracas.

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O navio russo Seahorse estava a caminho da Venezuela para entregar uma carga de combustível quando o destróier americano USS Stockdale posicionou-se em sua rota. O navio russo mudou de rumo, dirigindo-se para Cuba, e navegou próximo às águas territoriais venezuelanas em direção a Porto Rico. Desde então, o Seahorse tentou se aproximar da Venezuela duas vezes, mas retornou em ambas as ocasiões e permanece ancorado no Caribe.

As intenções do navio de guerra em relação à embarcação russa não estão claras, e um porta-voz do Comando Sul dos EUA se recusou a comentar sobre os movimentos do navio.

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O USS Stockdale chegou ao Caribe no final de setembro, junto com 12 outros navios de guerra, para apoiar as operações antidrogas do presidente americano, Donald Trump, na região.

Enquanto isso, o Seahorse está sob sanções do Reino Unido e da União Europeia e é um dos quatro navios russos que entregam um combustível chamado nafta à Venezuela, país também sancionado.

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Procurados, a Casa Branca, um porta-voz do Kremlin e o Ministério da Informação da Venezuela não se posicionaram até o momento.

Embora a Venezuela tenha conseguido receber remessas de nafta da Chevron durante o governo de Joe Biden, a política de "pressão máxima" de Trump contra o líder venezuelano, Nicolás Maduro, interrompeu essas importações. A Venezuela, agora, depende da Rússia para receber o produto.