
Dá para usar um Kindle desbloqueado como celular? WhatsApp, Mapas e mais

Quando pensamos em um Kindle, a imagem que vem à mente é a de um dispositivo dedicado para leitura: leve, portátil e com autonomia alta. Contudo, o tempo já provou que esses aparelhos podem servir muito mais que seu propósito original – tudo graças ao jailbreak, o famoso desbloqueio de software que viralizou nos últimos tempos. Qual é o melhor Kindle para comprar em 2025? Como usar o aplicativo Kindle no seu celular ou tablet Seria possível reinventar um Kindle e transformá-lo em um e-reader “meio celular”, com WhatsApp, mapas e outras funcionalidades típicas de smartphone? A resposta é sim, mas com ressalvas. 📱 Veja as melhores promoções de Kindle no WhatsApp do CT Ofertas O que é jailbreak? Desbloquear um Kindle significa aplicar um jailbreak — ou seja, modificar o sistema para permitir a instalação de apps que não estão disponíveis em seu sistema original. Quando o Kindle é modificado, é possível ultrapassar algumas restrições que a Amazon impõe por padrão e alcançar o “verdadeiro potencial” do produto. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- A ideia de desbloquear um Kindle seria instalar ferramentas e recursos que seriam bem úteis e, por algum motivo, não se encontram no sistema operacional da Amazon. Existem inúmeros relatos na internet de que o jailbreak aprimorou muito a experiência de leitura dos usuários – mas acaba exigindo uma curva de aprendizado razoável, pois tudo deve ser customizado manualmente. É possível transformar o Kindle em celular? Uma vez que o Kindle é desbloqueado, torna-se possível instalar alguns apps de Android nele, mas nem tudo funciona adequadamente. Por mais que exista essa possibilidade, o dispositivo não foi criado para tal finalidade, então é inevitável que haja limitações. Um exemplo: é possível instalar uma versão “nativa” do WhatsApp ou usar a versão web, mas o Kindle não tem hardware otimizado para chamadas ou notificações em tempo real como um celular. A experiência tende a ser lenta, e alguns recursos (como receber códigos de verificação via SMS) não funcionam. O desbloqueio permite que o Kindle seja usado para funções que vão além do leitor digital (Gabriel Furlan/Canaltech) O mesmo pode ser dito de serviços de GPS e localização, como o Google Maps. Os Kindles não têm módulo de GPS nativo, dependendo totalmente de conexão Wi-Fi ou apps que simulam localização por rede. Dito isso, você até conseguiria usá-lo para se orientar por aí, mas somente em lugares com boa conexão com a internet. Outros apps leitores de PDF, navegadores, apps de notas e ferramentas leves podem funcionar, mas apps pesados como redes sociais ou editores gráficos tendem a ser muito lentos pela limitação de hardware, memória e poder de processamento dos Kindles. Além disso, a tela E-ink não é ideal para animações ou transições visuais rápidas, transmitindo tudo com um framerate bem baixo. Limitações e riscos Mesmo que o jailbreak torne possível instalar apps extras, o Kindle não foi projetado para substituir um celular. Há limitações físicas (ausência de modem, câmera, sensores, microfone de qualidade etc.) e de desempenho que tornam a experiência bem desanimadora. O jailbreak é muito útil para leitura, mas pouco para funções "alternativas" (Reprodução/YouTube) Além disso, ao desbloquear o aparelho você anula a garantia e updates futuros podem danificar o sistema, correndo o risco de tornar o dispositivo inutilizável. Aos curiosos, o ideal seria testar o jailbreak em uma versão mais antiga do aparelho, enquanto seu Kindle mais recente permanece dentro das conformidades. Dito isso, podemos resumir que sim, os Kindles podem ser usados como celulares – mas certamente não farão um bom trabalho com essa função. Leia mais no Canaltech: Realme prepara celular que você escolhe o design; entenda Rival do Kindle lança solução para quem tem preguiça de passar páginas Óculos da Samsung vai permitir controlar celulares só com os olhos Kindle Colorsoft: ser legal é diferente de fazer sentido Leia a matéria no Canaltech.