Coreia do Sul desenvolve aplicativo que permite rastreio de condenados por perseguição
O Ministro da Justiça da Coreia do Sul, Jeong Seong‑ho, anunciou o desenvolvimento de um aplicativo que permite o rastreio de pessoas condenadas por perseguição. Segundo o comunicado divulgado pelo ministério, nesta terça-feira, as mulheres que foram vítimas deste tipo de crime poderão utilizar dispositivos eletrônicos que forneçam a localização exata de seus perseguidores.
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As autoridades sul-coreanas alegam que também farão a integração da ferramenta à linha direta nacional de emergência, para que a polícia seja rapidamente acionada a fim de proteger as vítimas, quando necessário. A previsão é de que a ferramenta esteja totalmente integrada até o próximo ano, afirma a mídia local.
O novo aplicativo faz parte de uma emenda aprovada à lei de monitoramento eletrônico do país. Na legislação atual, as vítimas podem receber alertas quando estão próximas aos perseguidores, mas não sabem sua localização exata.
Para aumentar a precisão do rastreio, a Justiça sul-coreana obrigará que os condenados pelo crime utilizem dispositivos eletrônicos presos ao corpo.
A lei contra perseguição foi instaurada no país em 2021. A pena para o crime é de até três anos e a multa máxima pode chegar a U$ 20,4 mil (cerca de R$ 109 mil, na cotação atual). Dois anos depois, o parlamento da Coreia do Sul revisou a lei com o objetivo de facilitar a punição dos perseguidores.
Desde então, o número de denúncias de crimes de perseguição aumentou rapidamente. De acordo com o Ministério da Justiça, os números passaram de 7.600 em 2022 para 13.000 em 2024.
