
Conheça a HQ que redefiniu a franquia Alien nos anos 1990

Com chegada da série Alien: Earth no streaming do Disney+, os fãs da franquia se deparam com uma nova abordagem na mitologia dos Xenomorfos. E justamente por abrir espaço para histórias ousadas, o momento parece perfeito para revisitar um clássico cult dos quadrinhos: Aliens: Sacrifice, obra de Peter Milligan e Paul Johnson, publicada pela Dark Horse nos anos 1990, que redefiniu o que uma história de Alien poderia ser. Crítica | Alien: Romulus revigora a franquia mirando nova geração de fãs Saiba por que Ridley Scott tentou converter a franquia Alien em Prometheus Em Sacrifice, uma nave cai em um planeta coberto por florestas, onde um pequeno assentamento humano vive à sombra de um único Xenomorfo. A única sobrevivente do acidente, Ann, é acolhida pela comunidade, mas descobre um segredo macabro: para sobreviver, os moradores oferecem humanos criados artificialmente como sacrifício à criatura, acreditando que isso a manterá afastada. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Horrorizada, Ann decide se voluntariar como próxima “oferta”. Mas, em vez de se entregar passivamente, ela planeja matar o monstro, mesmo que isso custe sua vida. A missão tem um peso extra: quando criança, Ann viu a própria mãe ser morta por um Xenomorfo, trauma que a perseguiu por toda a vida. Imagem: Reprodução/Dark Horse Comics Sua fuga para a vida religiosa, apesar de não crer em Deus, foi apenas uma tentativa de esconder a dor — até ser forçada a encarar de novo a criatura que simboliza todos os seus medos. O retorno do horror cósmico à franquia Lançado em 1979, Alien — O Oitavo Passageiro apresentou a criatura como um terror cósmico: origem desconhecida, invulnerável, nascida de uma violência brutal e cercada por mistério. Com Aliens: O Resgate, de 1986, a ameaça foi reconfigurada como “insetos espaciais” passíveis de combate direto, o que diluiu parte desse caráter sobrenatural. Sacrifice resgata o Xenomorfo como entidade quase demoníaca. Na visão dos colonos, ele é um “deus irado” que exige rituais sangrentos para não destruir todos. Para Ann, é a personificação viva do trauma infantil, um mal onipresente que transforma até pessoas comuns em monstros morais. O roteiro insere camadas de introspecção raras na franquia, equilibrando horror visceral e reflexão sobre a natureza humana. Imagem: Reprodução/Dark Horse Comics A proposta não precisa ser um remake literal, mas sim um guia de tom e profundidade narrativa. Assim como Alien: Earth promete, Sacrifice une desenvolvimento de personagem e construção de atmosfera opressora, com a ameaça Xenomorfo servindo tanto como vilão físico quanto metáfora psicológica. Se Alien: Earth conseguir replicar essa fusão de terror cósmico e drama humano, os fãs terão uma experiência memorável. Mas, mesmo que não o faça, o futuro da franquia poderia se beneficiar muito em revisitar histórias como Sacrifice, que provam que a verdadeira força de Alien está tanto no monstro quanto nas cicatrizes que ele deixa. Leia mais: Alien: os 7 híbridos mais esquisitos e medonhos da franquia Alien finalmente revela como os xenomorfos enxergam Onde assistir Alien: Earth e quando estreiam os próximos episódios da série? Leia a matéria no Canaltech.