Comunidade judaica se reúne na praia de Bondi, na Austrália, para prestar homenagem a mortos
Membros da comunidade judaica estão reunidos na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, para prestar homenagem às 15 pessoas mortas em um ataque durante uma celebração judaica no local. Eles entoaram cânticos pedindo paz e reforçaram a mensagem de “luz contra as trevas”.
O ataque foi cometido no domingo por um homem de 50 anos e o filho dele, de 24 anos. Eles foram identificados pela imprensa local como Sajid e Naveed Akram. O pai morreu no local.
As vítimas tinham idades entre 10 e 87 anos. Entre elas, há um sobrevivente do Holocausto e uma criança. Cerca de 40 pessoas foram levadas a hospitais após o ataque, incluindo dois policiais em estado grave.
Austrália promete leis de armas mais rigorosas após o ataque terrorista
Atentado terrorista durante celebração judaica em Sydney provoca reações internacionais
Segundo a emissora ABC News, duas bandeiras do grupo Estado Islâmico foram encontradas no carro utilizado pelos atiradores.
A ação de um dos atiradores foi interceptada por Ahmed al Ahmed, de 43 anos. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram ele escondido atrás de carros estacionados antes de atacar um dos homens. Ele agarrou a arma e derrubou o atirador no chão.
Ele foi baleado na mão e no braço, já passou por uma cirurgia inicial e pode precisar de novos procedimentos. Uma campanha de financiamento coletivo criada para ajudá-lo arrecadou pouco mais de um milhão de dólares australianos em um dia, cerca de cinco milhões de reais.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou Ahmed como “uma pessoa muito, muito corajosa” que salvou muitas vidas.
Em comunicado, o papa Leão 14 afirmou que deseja “confiar ao Senhor as vítimas do massacre terrorista ocorrido ontem em Sydney contra a comunidade judaica”.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty, repudiou o atentado, manifestou solidariedade às famílias das vítimas e informou que não há registro de brasileiros entre os mortos ou feridos.