Como funciona um celular da Coreia do Norte? Youtuber expõe vigilância extrema
Um novo vídeo publicado pelo canal MrWhosetheboss mostrou o que seriam celulares trazidos da Coreia do Norte. Os aparelhos supostamente rodam versões modificadas do Android, com uma série de limitações e censuras em diferentes aplicativos. 6 celulares para você comprar de olhos fechados 7 dicas para escolher um celular sem erro O dispositivo, chamado de "Samtaesung 8", funcionaria sem acesso à internet global. Em vez disso, a conexão seria restrita a uma intranet fechada que contém apenas sites aprovados pelo governo. 📱 Veja as melhores promoções de celulares no WhatsApp do CT Ofertas A maioria dos aplicativos comuns, como navegador, calendário e mapas, são versões adaptadas. No entanto, não há permissão para baixar programas livremente, já que o download exigiria visitas presenciais a lojas e uma autorização governamental específica. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Já o conteúdo disponível para consumo incluiria jogos aprovados, filmes russos e indianos, biografias de líderes e mídia internacional pirateada ou editada. Celulares evitam influência da Coreia do Sul Também foram identificadas medidas para bloquear a influência cultural sul-coreana, assim como já mostrado em conteúdos anteriores da BBC. Isso ocorre, por exemplo, por meio da modificação de palavras digitadas. Ao digitar "Namhan" (Coreia do Sul), o termo seria alterado para "estado fantoche". Já ao inserir "Oppa", que significa “irmão mais velho” em coreano, mas também representa “namorado” na Coreia do Sul, a palavra muda para "Camarada" — ao mesmo tempo, um aviso é mostrado: "Esta palavra só pode ser usada para descrever seus irmãos". Aparelhos foram mostrados em vídeo no YouTube (Imagem: Reprodução/Mrwhosetheboss ) Também foi dito que arquivos e fotos possuem assinaturas digitais do governo, e qualquer conteúdo estrangeiro não assinado seria deletado. As fontes ainda apontam que os celulares realizam capturas de tela automáticas a cada cinco minutos ou ao abrir aplicativos. Essas imagens seriam armazenadas em pastas restritas que o usuário comum não consegue acessar ou deletar, e apenas as autoridades teriam acesso aos arquivos para verificar se houve consumo ou compartilhamento de conteúdo proibido. Leia mais no Canaltech: Xiaomi lança mini caixa de som rival da JBL Go; conheça iPhone 17e vaza com nova câmera frontal; saiba mais Quanto vale a pena pagar na Mi Band 9 da Xiaomi na Black Friday 2025 Veja quais iPhones já envelheceram e não são mais recomendados: Leia a matéria no Canaltech.
