Com proximidade da COP 30, imprensa internacional repercute desdobramentos de megaoperação no Rio

 

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Alguns dos principais jornais trazem reportagens que contextualizam a situação. Os desdobramentos da operação no Rio seguem repercutindo na imprensa internacional, principalmente pela proximidade da COP 30, que começa em Belém, no Pará, em poucos dias. Alguns dos principais jornais trazem reportagens que contextualizam a situação.

O espanhol El País publicou, na edição desta quinta-feira (30), uma matéria que retoma a criação do Comando Vermelho e compara a facção criminosa carioca com o PCC, em São Paulo.

A publicação ouviu um especialista em segurança pública da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, segundo o qual o Comando Vermelho é a facção "mais violenta, a que mais resiste à polícia" e que tem uma resposta "geralmente frontal" a intervenções dos agentes.

O argentino Clarín criou uma aba sobre o Rio de Janeiro no site da publicação, com atualizações em tempo real sobre a cidade. A reportagem mais recente descreve a cena em que o carro recolhe os corpos das pessoas que foram mortas durante a operação. O texto menciona que, pelo estado dos corpos, alguns parecem ter sido abatidos como animais de caça.

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A mesma cena na Vila Cruzeiro, com familiares em torno dos corpos - e a situação dos mortos - também foi descrita pelo The Guardian.

Nesta quarta-feira (29), jornais e sites internacionais já destacavam principalmente as fotografias mostrando familiares reunidos ao redor de dezenas de corpos enfileirados na praça São Lucas, no Complexo da Penha.

Os franceses Le Monde e Le Figaro ressaltam que a operação policial é a mais sangrenta da história do Rio e chamam atenção, também, para a fileira de corpos que os moradores da Penha trouxeram à praça.

Houve repercussão também na rede de televisão Al Jazeera, do Catar, que chamou atenção para o número de mortos e para a fala do governador Cláudio Castro, de que a quantidade pode aumentar ainda mais.