Clubes com campo sintético fazem dossiê de problemas em gramados naturais após ofensiva do Flamengo

 

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Dias após emitir uma nota conjunta em defesa do campo sintético, clubes que o utilizam prepararam um dossiê juntando os problemas dos gramados naturais. Até o momento, Palmeiras e Atlético-MG compartilharam o documento que acontece depois do Flamengo protocolar uma proposta junto à CBF pelo fim do uso da grama artificial.

O time mineiro, por exemplo, reuniu manchetes e depoimentos de jogadores e treinadores sobre o gramado do Maracanã, estádio que o Flamengo manda suas partidas. Além de fotos do campo danificado e um estudo que mostra o número de lesões em 2024 nos dois pisos.

Atlético-MG faz dossiê juntando problemas em gramados naturais

Reprodução

Atlético-MG faz dossiê juntando problemas em gramados naturais

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Atlético-MG faz dossiê juntando problemas em gramados naturais

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Na semana passada, o Palmeiras também montou um dossiê sobre os gramados naturais e publicou em suas redes sociais.

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Com o acesso de Athletico-PR (Arena da Baixada) e Chapecoense (Arena Condá), a elite nacional agora tem 30% dos times mandando jogos em piso artificial, número inédito na competição. Além deles, Palmeiras (Allianz Parque), Botafogo (Nilton Santos) e Atlético-MG (Arena MRV) também utilizam o sistema.

Nota conjunta dos clubes

Também na semana passada, os clubes da Série A do Brasileirão que utilizam o gramado sintético se manifestaram em uma nota oficial conjunta. As equipes defenderam o uso "dessa tecnologia" e reforçaram que não há qualquer estudo científico conclusivo que comprove aumento de lesões.

— Em primeiro lugar, é imprescindível reconhecer que não existe padronização de gramados no Brasil. Ignorar esse fato e direcionar críticas exclusivamente aos gramados sintéticos reduz um debate complexo a uma narrativa simplificada, injusta e tecnicamente equivocada — afirmaram os clubes em um trecho da nota conjunta.