Apesar de crise de credibilidade, ONU segue essencial na resposta humanitária global 80 anos após sua fundação
Quando subiu ao púlpito da Assembleia Geral da ONU, em setembro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não poupou críticas: “Qual o propósito das Nações Unidas?”, questionou ele, acusando a organização de apenas “escrever palavras vazias que não resolvem guerras”. A fala do líder republicano, embora dura, sintetizou o momento em que a instituição se encontra 80 anos após sua fundação, completados nesta sexta-feira. Desgastada após anos de guerra da Rússia contra a Ucrânia, o conflito entre Israel e o Hamas em Gaza e em meio aos entraves nas buscas por soluções para a crise climática, a ONU se vê diante de desafios que têm minado sua credibilidade ao redor do mundo. Paradoxalmente, porém, especialistas avaliam que é justamente agora que seu trabalho se mostra cada vez mais indispensável, seja como espaço de diálogo multilateral ou, de maneira ainda mais urgente, com sua reconhecida expertise no setor humanitário global. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
