'Achei que ele ia morrer': mãe vê filho de cinco anos ser atacado por cachorro em parque na Inglaterra

 

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Um menino de cinco anos foi atacado por um cachorro enquanto passeava com a mãe em um parque na cidade de Doncaster, na Inglaterra. O caso ocorreu na quinta-feira (5), quando Roman foi surpreendido por um animal sem coleira que avançou sobre ele e o derrubou no chão. O ataque deixou ferimentos graves no rosto, atingindo o olho, as orelhas e as bochechas.

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A criança foi levada às pressas para um hospital local, onde precisou passar por uma cirurgia na orelha. Segundo a mãe, Joanne Goffey, de 28 anos, os médicos alertaram que as cicatrizes podem ser permanentes. Em entrevista à BBC, ela afirmou que, se a mordida tivesse sido um pouco mais abaixo, “Roman teria morrido na hora”.

Ataque brutal e momento de pânico

Joanne relatou que tudo aconteceu em segundos. “Roman não teve a menor chance. Aquele brutamontes simplesmente veio e o derrubou no chão”, disse. O dono do cachorro tentou contê-lo, mas precisou da ajuda de transeuntes para afastar o animal. “Eu pensei: ‘isso vai matá-lo’. O cão agarrou-o pelo rosto e não soltava. Roman gritava: ‘Eu vou morrer’”, contou a mãe, emocionada.

De acordo com a polícia de South Yorkshire, um homem de 29 anos foi preso sob suspeita de possuir um cão perigoso e fora de controle. Ele foi liberado sob fiança, enquanto o animal permanece sob custódia da corporação. Policiais armados e equipes de emergência foram acionados para atender à ocorrência.

Joanne descreveu o cão como “cerca de quatro vezes maior que Roman” e “pura força”. Ela afirmou que o filho ficou abalado com o episódio, mas demonstrou coragem ao retornar ao parque dias depois. “Orgulho não é nem a palavra certa. Se fosse eu, um adulto, não teria coragem de voltar”, disse.

A mãe fez um apelo para que os donos de animais redobrem os cuidados, especialmente em locais frequentados por crianças. “Não importa o quão dócil ou brincalhão o cachorro pareça, ele deve estar sempre na coleira”, destacou. “Roman foi muito corajoso, mas nem todas as histórias têm um final como o nosso.”