‘A inclusão social precisa estar refletida na arquitetura fiscal e nos investimentos públicos', diz Lula
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, ao participar em Roma da reunião do conselho da Aliança Global contra a Fome e Pobreza que a inrlusão social precisa estar refletida na arquitetura fiscal, nos investimentos públicos e nos planos de transformação produtiva.
— A inclusão social precisa estar refletida na arquitetura fiscal, nos investimentos públicos e nos planos de transformação produtiva — discursou Lula, que criticou a ajuda oficial ao desenvolvimento.
— Ano passado a ajuda oficial ao desenvolvimento registrou uma queda de 23% em relação aos níveis pré-pandêmicos. Essa retração atinge em cheio os países mais pobres e endividados, sobretudo na África, onde a insegurança alimentar cresceu de forma alarmante.
O presidente brasileiro também enfatizou que os programas de ajuste fiscal nãio podem justificar redução de investimento em desenvolvimento social.
— Programas de ajuste fiscal não são um fim em si mesmo que justifiquem a redução do investimento em desenvolvimento humano e social.
Mais tarde, ao participar do Fórum Mundial da Alimentação, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO),Lula fez um discurso na mesma linha.
— A fome é inimiga da democracia e do pleno exercício da cidadania.
O brasileiro também acrescentou:
— A fome não é um problema econômico, é um problema político.
Mais cedo, Lula se encontrou com o Papa Leão XIV pela primeira vez, no Vaticano, nesta segunda-feira. Nas redes sociais, o petista ressaltou o convite que fez ao Pontífice para a COP30, mas afirmou que o religioso não poderá estar em Belém (PA) devido ao Jubileu. Apesar da ausência, o Papa "garantiu representação do Vaticano" durante a conferência, destacou Lula.
