9 coisas que o iPhone perdeu e que vão deixar saudades
A Apple costuma ajustar o iPhone a cada geração, muitas vezes de forma tÃmida. Mas, ao longo de gerações, muita coisa mudou: alguns recursos ganham melhorias, enquanto outros são deixados de lado em nome do design, da inovação ou do impacto ambiental. O resultado nem sempre agrada a todo mundo. iPhone 17 usa chip próprio para superar Galaxy S25 em teste de conectividade iPhone 17 Pro apresenta novos problemas de acabamento, mostram reclamações Muitos dessas tecnologias, sejam botões fÃsicos, materiais ou até mesmo a caixinha do produto, criaram uma identidade para o smartphone. Relembramos nove mudanças que a Apple fez ao longo dos anos e que, de alguma forma, deixaram saudades nos usuários. 📱 Veja as melhores promoções de celulares no WhatsApp do CT Ofertas Confira 9 recursos que o iPhone perdeu: -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notÃcias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incrÃveis.- O botão de silenciar (Mute Switch); As laterais curvadas e confortáveis; As versões Plus e mini; O carregador na caixa; A traseira sem câmeras saltadas; A gaveta para o chip (SIM card); A traseira de alumÃnio; O Touch ID; A cor (Product)RED.  1- O fim do Mute Switch Por mais de uma década, o "Mute Switch" foi uma marca registrada do iPhone. O pequeno botão fÃsico na lateral permitia silenciar o aparelho de forma tátil, sem nem precisar tirá-lo do bolso. Era um recurso simples, mas bem funcional e amado pelos usuários. Nos modelos Pro recentes, a Apple substituiu o mute switch pelo "Botão de Ação", que é programável, mas perdeu a simplicidade do "liga/desliga" do som. Mute switch foi substituÃdo pelo botão de ação nas últimas gerações (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech) A remoção do componente eliminou uma conveniência. A checagem tátil para saber se o celular estava no silencioso era instantânea. Agora, é preciso ligar a tela para verificar o status, o que quebra a fluidez do uso no dia a dia. 2- As laterais curvadas Até o iPhone 11, os modelos tinham laterais arredondadas. Esse design, embora visualmente menos "moderno" que o atual, tinha uma vantagem clara: a ergonomia. O celular se encaixava perfeitamente na mão, e a pegada era confortável por longos perÃodos. A partir do iPhone 12, a Apple retomou o design de laterais retas e angulares, inspirado no clássico iPhone 4. Embora o visual seja considerado mais bonito e premium por muitos, ele sacrificou o conforto. As "quinas" do aparelho podem incomodar na mão após algum tempo. Na última geração, a Apple voltou a usar a lateral mais curvada, e agradou a parcela de usuários que prefere o conforto que essa caracterÃstica traz, sem abrir mão de um visual premium. 3- Aposentadoria das versões Plus e mini Por anos, a Apple tentou acertar o tamanho ideal. Tivemos o iPhone 12 e 13 mini, perfeitos para quem buscava um celular topo de linha realmente compacto. Também tivemos os iPhones 14, 15 e 16 Plus, que oferecia a tela grande do Pro Max por um preço menor. Ambos os formatos foram aposentados. O "mini" não vendeu o esperado, e o "Plus" deu lugar ao iPhone Air na geração atual. O modelo foca em um design ultrafino, mas para isso faz cortes de recursos, como na capacidade da bateria e versatilidade em câmeras. A Apple eliminou as opções para quem gostava de extremos: o muito pequeno e o "grande mais acessÃvel". Agora, a linha é mais unificada, mas quem busca um celular compacto e potente ficou sem opção. 4. O carregador na caixa Essa é uma das mudanças mais sentidas no bolso do consumidor. A partir do iPhone 12, a Apple removeu o adaptador de tomada da caixa, com a justificativa de reduzir o lixo eletrônico e o impacto ambiental. Nova geração volta com borda levemente arredondada (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech) A intenção ambiental é válida, mas a medida forçou milhões de usuários a comprar o acessório separadamente, já que muitos não tinham um carregador USB-C compatÃvel. Para quem compra um iPhone pela primeira vez, o gasto extra é inevitável. A "saudade" aqui é da conveniência de comprar um produto e ele estar 100% pronto para o uso, sem a necessidade de uma compra adicional. A experiência de "unboxing" ficou menos completa e satisfatória para quem amava a sensação de tirar vários acessórios da caixa. 5- Módulos de câmera protuberantes A cada ano, as câmeras do iPhone ficam melhores, mas isso tem um custo fÃsico. Os módulos de câmera, especialmente nos modelos Pro, estão cada vez maiores e mais saltados. O iPhone 16 e 17 Pro levaram isso ao extremo. O resultado é um celular que não fica mais plano sobre a mesa. Ele balança ao ser tocado, e irrita quem gosta de usar o aparelho apoiado. Além disso, o "calombo" da câmera é a primeira coisa a arranhar ou bater. Faz falta a época em que o celular tinha uma traseira lisa, como no iPhone 5s, ou um "calombo" mÃnimo, como no iPhone 8. O design era mais limpo e funcional para o uso em superfÃcies. Mas este é o preço necessário a se pagar para ter um smartphone com sensores mais eficientes. 6- A gaveta para o chip (SIM card) A transição para o eSIM, o chip digital, é um caminho sem volta. Nos Estados Unidos, os iPhones já não têm a gaveta fÃsica para o SIM card há algumas gerações. No Brasil, os modelos mais novos seguem essa tendência e se tornam cada vez mais comuns. O chip fÃsico oferece uma simplicidade que o eSIM ainda não alcançou. Trocar de celular era tão fácil quanto tirar o chip de um e colocar no outro. Em viagens internacionais, comprar um chip pré-pago local era prático. O eSIM depende das operadoras, e o processo de ativação ou transferência ainda é burocrático e, por vezes, confuso. A remoção da gaveta tirou o controle e a simplicidade das mãos do usuário. Vale destacar que, até mesmo no Brasil, o iPhone Air não tem versão com gaveta para o chip. 7- O fim da traseira de alumÃnio O iPhone 7 foi o último modelo topo de linha a usar um corpo inteiramente de alumÃnio. Esse material era leve, durável, não quebrava como o vidro e oferecia uma sensação tátil muito agradável, além de esconder marcas de dedo. A partir do iPhone 8, a Apple adotou a traseira de vidro para viabilizar o carregamento com MagSafe. Embora o vidro, e mais recentemente o titânio nas bordas, seja considerado mais "premium", ele é mais frágil e um Ãmã para marcas de dedo. A tranquilidade de usar um celular que não trincaria a traseira inteira em uma pequena queda faz falta. O alumÃnio era mais robusto e prático para o uso diário, e muitas vezes dispensavam o uso de capinha. 8- A remoção do Touch ID O Touch ID, leitor de impressão digital no botão Home, era um sistema de biometria rápido, confiável e que funcionava em qualquer situação. A Apple o abandonou nos modelos principais em 2017, com o iPhone X, para dar lugar ao Face ID e a uma tela "infinita". O Face ID é seguro, mas tem suas falhas. Ele não funciona bem com o celular apoiado na mesa ou de certos ângulos. Muitos usuários sentem falta da praticidade do Touch ID: desbloquear o celular discretamente com o polegar enquanto o tira do bolso era um gesto natural. 9- O fim da versão (Product)RED Por muitos anos, a cor (Product)RED foi uma das mais icônicas da linha. Além de ser um vermelho vibrante e muito bonito, a compra dessa versão significava que parte do valor seria destinada ao Fundo Global de combate a pandemias. Versão (product)RED faz falta no portfólio da Apple (Imagem: Ivo Meneghel Jr/Canaltech) Nas últimas gerações, a Apple parece ter aposentado essa parceria em seus modelos principais. As paletas de cores dos iPhones 16 se tornaram mais sóbrias, e o vermelho forte e caracterÃstico desapareceu. Apenas no iPhone 17 a marca retomou o uso de cores mais vibrantes com o laranja na linha Pro. A versão (Product)RED não era apenas uma cor bonita; era uma "compra com propósito". A remoção dela tira uma opção de cor ousada do portfólio e também encerra uma longa parceria de filantropia que era uma marca da empresa. Leia mais no Canaltech: Roubo de celular: iPhones viram alvo e Androids são largados na fuga Vivo pisa fora da faixa e leva notificação da Anatel; entenda o que deve mudar Huawei é autorizada a lançar novo tablet no Brasil; veja o que já sabemos ASSISTA: O iPhone 16 saiu. E agora, qual iPhone devo comprar?  Leia a matéria no Canaltech.
