Youtuber americano preso no Brasil acumula histórico de prisões e confrontos com a polícia
O youtuber americano preso em São Paulo tem um histórico de confrontos com a polícia, prisões e questões judiciais, em diferentes estados americanos. Aqui no Brasil, Floyd Wallace Junior é acusado de aliciar e explorar sexualmente crianças e adolescentes no Rio de Janeiro.
Investigado por estupro de vulnerável e favorecimento à exploração sexual infantil no Rio de Janeiro, o americano Floyd Wallace Jr. é conhecido nos Estados Unidos como youtuber e acumula um histórico de confrontos com a polícia, prisões e polêmicas judiciais.
Floyd foi preso nesta segunda-feira (22), no bairro da Liberdade, durante uma operação conjunta das polícias civis do Rio e de São Paulo, quando tentava deixar o país.
Histórico de confrontos e antecedentes nos EUA
O homem ganhou notoriedade na internet ao gravar abordagens policiais sob o argumento de exercer direitos constitucionais, enquanto respondia por crimes como resistência à prisão, agressão a policiais e conduta desordenada. Relatórios enviados por autoridades americanas indicam que Wallace possui antecedentes criminais em mais de 13 estados e é classificado como indivíduo de alta periculosidade.
Segundo as investigações, o americano se autodeclarava em seus canais como “turista sexual” e “passport bro”, termo usado para designar homens que viajam para regiões mais pobres com o objetivo de obter vantagens em relações sexuais, explorando desigualdades econômicas e culturais.
Atuação no Rio de Janeiro
No Brasil, as investigações apontam que Floyd usava aplicativos de transporte, perfis falsos e redes sociais para aliciar e explorar sexualmente crianças e adolescentes no Rio de Janeiro. O caso veio à tona após a denúncia de um motorista de aplicativo, que relatou ter transportado meninas menores de idade para encontrar um homem estrangeiro.
Contra o youtuber, a Justiça expediu mandado de prisão temporária por estupro de vulnerável e favorecimento à exploração sexual infantil. O passaporte dele foi apreendido e, durante as buscas, os agentes recolheram celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos.
As investigações continuam para identificar outras possíveis vítimas e eventuais envolvidos no esquema. A CBN não localizou a defesa de Floyd.
