Xícara é encontrada no intestino de paciente em Taiwan após três dias de prisão de ventre
Um homem procurou atendimento médico no Hospital Geral Dajia Li, em Taichung, Taiwan, após três dias de prisão de ventre, inchaço abdominal severo e fortes dores, neste mês. Segundo a equipe que o atendeu, um exame de raio-X revelou a causa do problema: uma xícara de cerâmica alojada dentro do intestino do paciente, que não conseguia evacuar.
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A peça, com cerca de 6 centímetros de largura e 8 de altura, apresentava superfície totalmente lisa, o que dificultou as primeiras tentativas de remoção. Médicos utilizaram instrumentos específicos para tentar puxá-la, mas não obtiveram sucesso. Tentativas de extração por laparoscopia também foram descartadas, pois havia o risco de que o copo se quebrasse e provocasse ferimentos internos graves.
Cirurgia de emergência
De acordo com a imprensa local, com parte do intestino já apresentando sinais de comprometimento do fluxo sanguíneo, a equipe concluiu que a única saída seria recorrer a uma cirurgia de emergência sob anestesia geral. Durante o procedimento, que durou cerca de duas horas, o Dr. Wu Kunda e sua equipe abriram o abdômen do paciente, retiraram a xícara e realizaram uma colostomia temporária para permitir que ele conseguisse evacuar durante a recuperação.
O médico relatou que o paciente se mostrou muito constrangido com a situação e evitou explicar como o objeto foi parar ali. “Inacreditável, até eu fiquei chocado quando vi”, afirmou Wu. Questionado, o homem apenas declarou que “não sabia” e que “foi um acidente”. Ele ainda admitiu ter tentado expulsar o objeto por conta própria antes de buscar ajuda.
Casos de objetos incomuns encontrados em exames de imagem não são raros, lembram médicos. No início do ano, uma mulher de 35 anos, de Edimburgo, na Escócia, engoliu a chave da porta da amiga durante uma noite de bebedeira para impedir que ela deixasse um pub. O raio-X mostrou que a chave havia chegado ao intestino grosso. Em outra ocorrência, na Tanzânia, um homem de 44 anos descobriu, após procurar ajuda por causa de secreção nos mamilos, que vivia havia oito anos com uma faca cravada no peito, identificada também por radiografias.
