
Verstappen vence o GP do Azerbaijão, apenas o segundo no ano sem McLaren no pódio da Fórmula 1

Depois de um treino classificatório de bruxa à solta na véspera, com batidas e recorde de bandeiras vermelhas, o Grande Prêmio do Azerbaijão começou com a cena se repetindo. Logo após a largada, o líder do campeonato Oscar Piastri (McLaren), que já tinha sido uma das baixas no dia anterior, bateu no muro neste domingo. Max Verstappen (RBR), que largou na pole position, aproveitou para diminuir a distância na pontuação do mundial de pilotos, mantendo a ponta durante toda a corrida, vencida por ele. Esta foi apenas a segunda vez no ano, em 17 provas, que nenhum carro da McLaren fica entre os três primeiros.
Com o tetracampeão inabalável, a disputa foi para as outras posições do pódio. George Russel, da Mercedes, que largou em quinto, alcançou a segunda colocação, mantida por ele em boa parte da prova. Carlos Sainz, da Williams, terminou em terceiro após ser ultrapassado pelo piloto da Mercedes: o lugar no pódio foi muito comemorado, já que a equipe não subia ao pódio desde 2021, no GP da Bélgica, quando o próprio Russel, então piloto da Williams, foi segundo colocado.
McLaren fora do pódio
Sem Piastri desde o início e com Lando Norris terminando em 7º, mesma posição em que largou, esta é a segunda vez no ano em que o pódio fica sem ao menos um representante da McLaren. Até então, isso só havia acontecido no GP do Canadá, em junho, quando Norris e Piastri se envolveram num toque.
Esta é ainda a primeira vez em dois anos que Piastri abandona uma prova. A última vez em que isso havia ocorrido foi em outubro de 2023, no GP de Austin. Na ocasião, após um toque em Esteban Ocon, ele teve problemas no radiador e precisou deixar a corrida.
O brasileiro Gabriel Bortoleto, da Sauber, terminou em 11º.