Vasco volta a ter ataque e defesa completos e tenta recuperar o meio para se manter na briga por Libertadores
O Vasco conta com duas boas notÃcias para o jogo contra o Juventude, à s 18h, em São Januário. Para interromper a sequência de duas derrotas seguidas, o time voltará a ter força máxima tanto na defesa quanto no ataque. Mas a retomada da busca por uma vaga na Libertadores também passa pelo meio, setor que parece ter saÃdo do eixo nas últimas partidas.
Veja outras probabilidades: Vasco vê chances de classificação à Libertadores despencarem para 5%
Entrevista exclusiva: Artur Jorge reflete sobre vida no Catar e saÃda do Botafogo
As voltas de Paulo Henrique e de Nuno Moreira são os reforços que o técnico Fernando Diniz ganha para a partida. A ausência de ambos custou caro ao time na derrota para o Botafogo. O Vasco fez uma de suas piores atuações sob o comando de Diniz. Não foi capaz de acertar uma finalização na direção do gol e ainda ficou exposto defensivamente.
Mas estas não devem ser as únicas novidades do time para o confronto com os gaúchos. Hugo Moura treinou entre os titulares na última atividade antes da partida e deve ganhar a vaga de Tchê Tchê. É a cartada de Diniz para tentar contornar a má fase do meio-campo cruz-maltino.
O setor foi o centro das atenções nas derrotas para Botafogo e São Paulo. Sem conseguir repetir as boas atuações de antes da lesão na coxa esquerda, sofrida em agosto, Tchê Tchê foi substituÃdo nas duas ocasiões. Mas, nas duas ocasiões, as trocas só pioraram o time.
Com poucas opções no setor, Diniz tem recorrido a Matheus França. Sem vocação para jogar na posição, o meia-atacante peca na construção de jogadas e, ao mesmo tempo, deixa muitos espaços na marcação.
Titular absoluto até o mês passado, Hugo Moura perdeu espaço depois da expulsão contra o Fortaleza. Mas a queda de rendimento do time com a volta de Tchê Tchê deve fazer Diniz retomar a dupla formada pelo camisa 25 e Cauan Barros.
Foi com os dois juntos que o Vasco viveu sua arrancada no Brasileiro. Se, por um lado, nenhum dos dois tem a qualidade na saÃda de bola de Tchê Tchê, por outro eles dão ao setor mais força fÃsica e sustentação defensiva. Após a derrota para os alvinegros, Diniz procurou combater a ideia de que o setor depende dos dois, mas admitiu que podiam voltar a atuar juntos.
— Nada impede de usar Barros e Hugo. O Tchê Tchê estava muito bem antes da lesão. O Barros entrou muito bem. O Hugo vinha muito bem. Se ele não tivesse sido expulso, talvez fosse a dupla ainda. Vamos ganhar mais sustentação. Mas, se não criarmos e estivermos sem celeridade, vão culpar o Hugo — disse o técnico.
