Vaga deixada por Boulos na Câmara pode ir para Ricardo Galvão

 

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Pesquisador e presidente do CNPq ainda não decidiu se assume o mandato pelo PSOL-Rede. Com o anúncio do deputado federal Guilherme Boulos, do Psol de São Paulo, como novo ministro da Secretaria-Geral da Presidência, uma vaga está aberta na Câmara dos Deputados, mas o nome que ocupará essa cadeira ainda é incerto.

O primeiro suplente de Boulos é o pesquisador Ricardo Galvão, filiado à Rede. Atualmente, ele ocupa o cargo de presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - o CNPq.

O nome de Galvão ficou mais conhecido em 2019, quando foi exonerado da direção do Inpe, após quatro anos a frente do órgão, ao divergir de Jair Bolsonaro, que na época era o presidente, sobre dados de desmatamento na Amazônia. Bolsonaro chegou a afirmar que o instituto divulgou informações falsas, e Galvão acabou sendo demitido do cargo após rebater publicamente o ex-presidente.

Galvão é um dos cientistas mais renomados do país e é condecorado com a Ordem Nacional do Mérito Científico. O pesquisador, no entanto, ainda não sabe se vai ocupar o cargo que lhe cabe na Câmara dos Deputados.

Em entrevista ao g1, Galvão disse que, por ele, aceita a vaga, mas que a decisão ainda depende de diálogo político, já que ele foi eleito pela coligação partidária do Psol e da Rede.

O primeiro suplente de Boulos disse ainda que, até o momento, ainda não foi contatado por ninguém sobre a cadeira vaga na Câmara,

E, ainda que o partido decida que a vaga é dele, Galvão pode, também, querer permanecer à frente do CNPq. Neste caso, a cadeira poderia ir para o próximo suplente disponível, que no caso é o ex-deputado estadual João Paulo Rillo, atual vereador em São José do Rio Preto e presidente da Federação PSOL/Rede em São Paulo.