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A divulgação dos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022 trouxe um fato curioso: dos 30 nomes mais registrados no país, 27 estão sob o signo de Aquário — o que acende o alerta, ou ao menos o sorriso, para quem acredita em astrologia. A relação pode não ser causal, mas é simbólica: Aquário representa originalidade, liberdade e um olhar lançado ao futuro, segundo a astrologia.

Mais de 12 milhões de registros: Maria é o nome mais registrado no Brasil desde o censo de 1940

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No levantamento, o IBGE registrou que, por exemplo, o nome Maria ocupa o primeiro lugar com 6,05% dos registros — cerca de 12.284.478 pessoas — e que Aquário é o signo mais comum no país entre pessoas chamadas Maria. Logo a seguir aparece José com 2,54% (5.164.752) e Ana com 1,94% (3.948.650). Outros nomes destacados: Francisco com 0,82% (1.665.494); Carlos com 0,73% (1.474.492); Lucas com 0,66% (1.341.525) e Luiz com 0,66% (1.335.098) — todos “aquarianos” na lista. Há três exceções: João (1,69%; 3.430.608) classificado como Câncer, Pedro (0,80%; 1.624.478) classificado como Câncer, e Antonio (1,10%; .241.094), classificado como Gêmeos.

A base do levantamento é o Censo Demográfico 2022, que abrange o território nacional, com 27 unidades da federação e 5.570 municípios, considerando 203 milhões de pessoas em 90,7 milhões de domicílios. Foram registrados, em cada domicílio, o primeiro nome ou nome composto e todos os demais sobrenomes indicados, segundo as diretrizes do recenseamento. Na divulgação dos nomes foram consideradas variantes grafadas (“Luis” e “Luiz” são distintos, por exemplo) e excluídos sinais diacríticos.

Agora, por que Aquário? O signo de Aquário rege o período de 20 de janeiro a 18 de fevereiro aproximadamente, é do elemento Ar (um dos signos aéreos) e é tradicionalmente apontado como inovador, racional e voltado para o coletivo. Essa combinação de “nomes mais usados hoje” com uma predominância de “aquarianos” pode sugerir, para quem acompanha astrologia, que essas pessoas, nascidas no início do ano, possuem atributos como originalidade ou futuro quando batizam seus filhos.

Entre os destaques deste ranking está a manutenção de Maria no topo — e mesmo com uma leve queda percentual nos últimos anos, continua dominante — assim como a entrada de nomes mais novos entre 2020 e 2022: Theo, Valentina, Gael aparecem entre os 30 mais.

Nomes mais populares no Brasil em 2022 e seus signos, segundo o Censo do IBGE

Maria – 6,05% (12.284.478 registros) – Aquário

José – 2,54% (5.164.752) – Aquário

Ana – 1,94% (3.948.650) – Aquário

João – 1,69% (3.430.608) – Câncer

Antônio – 1,10% (2.241.094) – Gêmeos

Francisco – 0,82% (1.665.494) – Aquário

Pedro – 0,80% (1.624.478) – Câncer

Carlos – 0,73% (1.474.492) – Aquário

Lucas – 0,66% (1.341.525) – Aquário

Luiz – 0,66% (1.335.098) – Aquário

Paulo – 0,66% (1.331.639) – Aquário

Gabriel – 0,60% (1.211.227) – Aquário

Marcos – 0,53% (1.082.739) – Aquário

Davi – 0,43% (876.593) – Aquário

Rafael – 0,43% (873.321) – Aquário

Luis – 0,41% (838.237) – Aquário

Daniel – 0,38% (770.743) – Aquário

Miguel – 0,35% (715.241) – Aquário

Gustavo – 0,34% (680.738) – Aquário

Felipe – 0,33% (676.680) – Aquário

Guilherme – 0,33% (676.181) – Aquário

Francisca – 0,33% (665.602) – Aquário

Eduardo – 0,32% (658.697) – Aquário

Matheus – 0,32% (652.373) – Aquário

Júlia – 0,32% (650.271) – Aquário

Bruno – 0,32% (645.929) – Aquário

Marcelo – 0,32% (644.503) – Aquário

Arthur – 0,30% (617.823) – Aquário

Leonardo – 0,28% (566.973) – Aquário

Rodrigo – 0,28% (561.663) – Aquário

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