Turistas em emergência médica no Kilimanjaro morrem em queda de helicóptero de resgate com mais três

 

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Um helicóptero que realizava uma operação de resgate no Monte Kilimanjaro, no norte da Tanzânia, caiu na noite de quarta-feira e deixou cinco mortos, entre eles dois turistas que eram transportados após uma emergência médica durante a escalada, informaram as autoridades locais. A aeronave seguia por uma das rotas mais frequentadas por visitantes estrangeiros quando perdeu contato e caiu em uma área de alta altitude, entre o acampamento Barafu e o pico Kibo, a mais de 4.000 metros.

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Segundo a polícia, os turistas — identificados pela imprensa local como cidadãos tchecos — haviam sido resgatados no interior da montanha e estavam a caminho de atendimento médico. Também morreram o piloto, um guia de montanha e um médico que participava da operação.

Equipes de busca foram mobilizadas na região após o acidente. As causas da queda ainda estão sob investigação pelas autoridades de aviação do país. As autoridades informaram que novos detalhes deverão ser divulgados à medida que a apuração avançar.

O comandante da polícia regional, Simon Maigwa, afirmou que o helicóptero era operado pela empresa Kilimanjaro Aviation, especializada em serviços de resgate médico e apoio a expedições na montanha. A companhia, porém, ainda não comentou o acidente.

Em comunicado divulgado nesta quinta-feira, a Autoridade de Aviação Civil da Tanzânia informou que abriu uma investigação seguindo padrões internacionais de segurança, com o objetivo de esclarecer as circunstâncias do acidente e identificar sua causa provável.

O Monte Kilimanjaro, ponto mais alto do continente africano, atinge quase 6 mil metros de altitude. Embora a rota não exija escalada técnica, o mal de altitude é um risco frequente para alpinistas e turistas. Estima-se que cerca de 50 mil pessoas tentem alcançar o cume todos os anos.

Os acidentes aéreos no Monte Kilimanjaro são raros, sendo que o último incidente registrado ocorreu em novembro de 2008, quando quatro pessoas morreram, lembrou a rede americana CBS News.