Superintendência da PF tem discussão de apoiadores, trompetista e buzinaço em dia de prisão de Bolsonaro

 

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Após o ex-presidente Jair Bolsonaro ser levado para a Superintendência da Polícia Federal (PF), apoiadores e críticos foram ao local se manifestar sobre a prisão preventiva, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante toda a manhã, carros que passam em frente do prédio buzinam, a maioria em sinal em sinal de endosso à prisão. Alguns motoristas também criticam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Um dos primeiros manifestantes a chegar ao local foi o músico Fabiano Trompetista, militante do PT que costuma tocar em situações como essa. De cima de um banco, ele tocou a Marcha Fúnebre e a canção Tá na Hora do Jair, que fez sucesso após as eleições de 2022.

Depois, chegaram mais partidários de Lula, em maior número, que chegaram a soltar um rojão e estouraram um espumante. Em menor número, também estão presentes simpatizantes de Bolsonaro. Houve um princípio de confusão entre os dois grupos.

O deputado Hélio Lopes (PL-RJ) chegou na superintendência logo depois de Bolsonaro. Ele estava na frente do condomínio do ex-presidente, para orar, e viu o comboio da PF passando. Mais tarde, a também deputada Bia Kicis (PL-DF) foi ao local para tentar visitar Bolsonaro, mas não foi autorizada a entrar.

O que aconteceu?

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado pela Polícia Federal por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi tomada porque o magistrado considerou que havia risco de fuga e não existiam mais condições para manter a prisão domiciliar.

A prisão é preventiva e não está relacionada com a execução condenação pela tentativa de golpe de Estado. No caso da trama golpista, a decisão ainda não transitou em julgado, ou seja, ainda há prazo para a apresentação de recursos.