Smartwatch com bateria infinita: tecnologia usará calor do corpo para recarregar
Pesquisadores do Ulsan National Institute of Science and Technology (UNIST), na Coreia do Sul, criaram um novo material que utiliza a diferença de temperatura entre a pele e o ar para gerar energia. A tecnologia pode ser usada futuramente em smartwatches com “bateria infinita”, entre outras aplicações. O que é energia solar e como ela gera energia elétrica O que é Li-Fi? Entenda a tecnologia que usa a luz para transmitir dados O sistema pode gerar 1,03 V para cada 1°C de diferença de temperatura, e foi capaz de alimentar uma lâmpada LED com uma distinção térmica de apenas 1,5 °C. 🤩 Veja as melhores promoções de hoje no WhatsApp do CT Ofertas Para alcançar esse resultado, a equipe conseguiu equilibrar íons positivos e negativos para maximizar a densidade e o fluxo iônico, superando barreiras anteriores de eficiência. -Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.- Por isso, o material registrou um aumento de 70% no valor ZTi, que mede a eficiência de um material para aplicações termelétricas. Trata-se do índice mais alto já alcançado em materiais iônicos. Relógios poderão obter energia diretamente da pele (Imagem: Gabriel Furlan Batista/Canaltech) Além do potencial para independência energética em smartwatches, que dispensaria recargas na tomada, a tecnologia promete promover sustentabilidade ao reduzir a dependência de baterias de íons de lítio. A inovação ainda pode ser aplicada em pulseiras fitness e adesivos médicos, já que manteve 95% da capacidade de forma consistente durante um período de testes de dois meses em ambiente interno. Sobre a versatilidade do projeto, o professor e líder da pesquisa, Jang Sung-yeon, ressaltou que o material desenvolvido é “fino e flexível, permitindo que seja facilmente fixado ao corpo ou a superfícies curvas”. Pesquisa para “bateria infinita” avança Pesquisadores chineses também se dedicam à geração de energia com base na diferença de temperatura da pele, com uma pesquisa da Queensland University of Technology (QUT), em Brisbane, Austrália. Liderado pelo Dr. Zhi-Gang Chen, o trabalho tem foco em aumentar eficiência e flexibilidade. A tecnologia utiliza um filme termoelétrico flexível (F-TED) composto de telureto de bismuto, material comum em resfriamento eletrônico, mas com uma nova abordagem estrutural. O novo método melhorou o desempenho do material em 34 vezes comparado às tecnologias anteriores. Portanto, além de gerar energia através do calor corporal captado pela pulseira do relógio, a tecnologia possui uma dupla função que pode ajudar a resfriar componentes eletrônicos, e prevenir superaquecimento em tarefas avançadas. Por enquanto, as tecnologias ainda estão em fase prévia de testes. Por isso, não há uma previsão concreta em relação a quando elas serão implementadas em produtos com comercialização em massa. Leia mais no Canaltech: 5 carregadores paralelos, mas de boa qualidade, para comprar na Black Friday Novo top chinês deixa iPhone e Xiaomi comendo poeira em teste de bateria Xiaomi vai lançar celular com "bateria de power bank", diz leake Leia a matéria no Canaltech.
